O clima esquentou nas relações políticas de fim de ano em Palmeira dos Índios.

Após um vexame político ocorrido no “Governo Presente”, onde nenhum vereador atendeu o convite do Poder Executivo local para prestigiar a visita do governador Renan Filho (MDB), a autoridade máxima municipal conhecida por arroubos intempestivos deu xilique.

Imperador palmeirense

O “imperador” sentiu-se desmoralizado politicamente e o “Governo Presente” foi um fiasco em termos políticos. Até mesmo a deputada Ângela Garrote que hoje faz floreios para o prefeito (em 2019 o chamava de maloqueiro) criticou a ausência de habilidade política do alcaide.

Governador e seu staff junto com o senador Renan Calheiros sentiram na pele a falta de liderança do prefeito Júlio Cezar junto aos vereadores que propositadamente não compareceram à solenidade de (reentrega?) de  obras e serviços.

Nem o vereador Geraldinho Ribeiro (PTB) um dos interessados no evento – já que o deputado que apoia Silvio Camelo ia anunciar obras no bairro de Vila Maria como se fosse sua, pode estar presente em solidariedade aos demais.

Na solenidade, radialistas pagos pelo erário municipal, combinados com o alcaide perguntavam às lideranças estaduais se Júlio César seria um bom nome para concorrer a sucessão estadual?

A saia justa dos líderes políticos estaduais que respondiam “nem sim, nem não” era grande.

Talvez só o “imperador” não saiba que é motivo de chacota quando sai das reuniões e este assunto é abordado nas rodas palacianas.

De líder político que exalta o “imperador do MDB”, somente o desesperado deputado Marx Beltrão (PSD) que vê seu mandato escorrer pelo ralo após fragorosas derrotas em 2020 nos municípios onde tinha base eleitoral. Beltrão é o mesmo que injetou recursos para a infindável obra do Açude do Goití em Palmeira dos Índios e quando se toca no assunto, cala.

EDUCAÇÃO, NÃO!

Após o vexame político perante as autoridades estaduais que revelou sua incapacidade de aglutinar políticos no Município em que comanda, o “imperador” resolveu em vingança que não vai mais ceder a Secretaria de Educação aos vereadores (especialmente Cristiano Ramos).

Lembre o leitor que a Câmara de Vereadores já comanda a metade da gestão (leia aqui) e que para concluir o acordo faltava a nomeação de Manassés Furtado no lugar de Renilde Pereira.

O “imperador” bateu o pé e decidiu enfrentar os edis que estão unidos, em que pese notícias de que um deles será afastado do grupo por “infidelidade política”.

Janeiro está próximo e os vereadores palmeirense sem a Educação? Como ficam?

Será que o “imperador”, que está dando os últimos suspiros diante dos edis, aguenta a pressão?

Quem viver, verá!