Economia
BoJ espera sistema financeiro robusto mesmo com eventual piora da pandemia
O sistema financeiro do Japão deve permanecer “altamente robusto” mesmo com um eventual recrudescimento da pandemia de covid-19 no país ou um ajuste nos mercados financeiros globais e economias emergentes devido a um aumento nas taxas de juros de longo prazo nos EUA, segundo avalia o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), com base em testes de estresse realizados pela entidade em outubro.
Em caso de ajuste brusco nos mercados internacionais, três riscos são apontadas como mais preocupantes pelo BoJ.
Primeiro, o BC japonês lista um possível aumento nos custos de crédito devido a um atraso na recuperação econômica doméstica e global. A entidade destaca, porém, que os riscos de crédito de empréstimos no exterior estão “contidos em geral”, já que as economias como um todo se recuperam.
O segundo risco destacado pelo BoJ vem da deterioração da relação entre ganhos e perdas de investimentos em títulos, em especial das instituições financeiras com “maior grau de sobreposição com fundos de investimento”. Por fim, o BC do Japão cita a “desestabilização do financiamento em moeda estrangeira devido ao estreitamento dos mercados de financiamento em moeda estrangeira”.
O BoJ ainda avalia que os lucros de instituições financeiras continuarão sob pressão por conta do ambiente de juro baixo, mesmo após o fim da pandemia de covid-19.
Autor: Gabriel Caldeira
Copyright © 2021 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia
-
4CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
5'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal