Política
Randolfe diz que CPI decidirá data de convocação de Luciano Hang após feriado
O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), anunciou que, à pedido do relator Renan Calheiros (MDB-AL), o colegiado irá marcar logo após o feriado do dia 7 de setembro uma data para o depoimento do empresário bolsonarista Luciano Hang. “Nós precisamos marcar o depoimento do senhor Luciano Hang, um notório membro do gabinete paralelo. O depoimento dele para essa Comissão Parlamentar de Inquérito é muito importante. Para que a CPI e o Brasil conheçam o submundo que essa gente criou”, disse Calheiros.
O empresário, conhecido pelo seu apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, irá à CPI na mesma posição que o empresário Carlos Wizard. Ou seja, segundo o senador, alguém visto como financiador e apoiador de um suposto “Ministério da Saúde Paralelo”, um grupo que aconselharia o presidente em assuntos relacionados à pandemia.
Também deve ser analisado pelos senadores o movimento criado por grupo de empresários, liderado por Wizard e Hang, para pedir autorização de uso no Brasil do imunizante chinês produzido pelo laboratório CanSino.
O governo já avançava nas negociações com o Ministério da Saúde pelo fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia ao custo de R$ 5 bilhões. Contudo, em junho, os chineses romperam com a farmacêutica Belcher, intermediária responsável pelas negociações da venda de vacinas no País, sem explicar o motivo.
Autor: Matheus de Souza
Copyright © 2021 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia
-
4CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
5'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal