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Lei sancionada: Novo hospital de Palmeira se chamará Maria Daguia Queiroz de Barros

07/07/2021
Lei sancionada: Novo hospital de Palmeira se chamará Maria Daguia Queiroz de Barros

O novo hospital de Palmeira dos Índios a ser construído pelo governo do Estado será denominado de Maria D’aguia Queiroz de Barros, uma homenagem à tabeliã Daguia, falecida em fevereiro, vítima da covid-19.

O Projeto de Lei que teve iniciativa da deputada Ângela Garrote (PP) foi aprovado por unanimidade por seus pares no mês de maio e na data de hoje (07) foi transformado em Lei, após a publicação de sua sanção pelo governador Renan Filho (MDB) no Diário Oficial do Estado sob o número 8464/2021.

A deputada Ângela Garrote disse que seu desejo é prestar uma justa homenagem a quem deixou tantos exemplos edificantes à Palmeira dos Índios.

“Foi uma grande incentivadora e colaboradora do Hospital Santa Rita. Ela sonhava em ver a cidade que a acolheu, uma cidade modelo. Dar o nome da Daguia ao Hospital Regional do Médio Sertão é reconhecer a sua atuação e o equipamento terá o mesmo alcance que o seu desejo de um serviço de saúde humanizado em sua vida”, falou a parlamentar.

Natural da cidade de Cacimbas, na Paraíba, Daguia era viúva do tabelião Fernando Barros e desde 1996 assumiu a titularidade do cartório notarial em Palmeira dos Índios, quando do falecimento do esposo.

Figura pública, bem quista por toda sociedade, Daguia era conhecida pela benevolência em ajudar o próximo e se tornou cidadã palmeirense, recebendo outras comendas por suas atividades filantrópicas.

A tabeliã era mãe de quatro filhos Luiz Fernando de Barros Junior (que também faleceu vítima de covid-19), Luiz Henrique de Barros, Michelle Barros e Monalisa Barros e avó de 12 netos.

Sua filha Michele Barros agradeceu a homenagem e disse que é uma honra para a família, pois “ela foi uma grande colaboradora em períodos de crises do atual hospital. Eu mesma, a mando dela, levei grandes quantidades de lençóis brancos que ela mandava fazer para os leitos, inúmeras caixas de luvas, máscaras, e utensílios. Ela ficava indignada quando chegava lá e tinha tantas coisas em falta. Seu sonho era construir um novo hospital para atender a demanda na cidade. Para nós da família, é uma honra! Ela merece. Não é à toa que era conhecida como a mãe dos pobres”.

Daguia a homenageada ao lado de Ângela Garrote, autora da Lei.