Política

Teca Nelma luta por um melhor acolhimento institucional para crianças e adolescentes da capital

23/06/2021
Teca Nelma luta por um melhor acolhimento institucional para crianças e adolescentes da capital

A vereadora Teca Nelma está realizando visitas aos acolhimentos institucionais para crianças e adolescentes da capital, mais conhecidos como “abrigos”, e identificando deficiências que serão pontuadas e apresentadas à Secretaria de Assistência Social do município. “Os problemas encontrados vão desde os físicos e estruturais, até falta de alimentos e recebimento de materiais fora da validade de consumo. Faremos requerimentos ao prefeito de Maceió solicitando as melhorias”, confirma a vereadora.

“A estrutura é o mínimo para acolher com dignidade essas crianças. Os locais precisam de reparos que interferem no bem viver e na segurança das instituições. Além disso, tive a oportunidade de ouvir tanto as crianças acolhidas quanto os administradores e a equipe que trabalha diariamente com elas. E, em uma só voz, a demanda é a mesma: falta de estrutura e condições básicas de alimentação e higiene”, disse Teca.

Em visita à Casa de Passagem Feminina Luzinete Soares de Almeida, que recebe meninas de 7 a 17 anos, Teca fez questão delas mesmas relatarem os problemas da instituição. Dentre os mais graves, está a falta de absorventes para as adolescentes em idade menstrual. Elas relataram que precisam improvisar utilizando fraldas doadas ou pedaços de tecido. “É um desrespeito grande por essas adolescentes que dependem unicamente da assistência social da prefeitura”, reafirmou a vereadora.

No Abrigo Institucional Acolher, que recebe meninos de 7 a 17 anos, as principais reivindicações foram a falta de diversidade na alimentação e lanches, a escassez de materiais de higiene e limpeza, e a falta de equipamentos suficientes para estudo. A instituição dispõe apenas de um computador para todas as 19 crianças e adolescentes estudarem.

Na última terça-feira, 22, Teca visitou também a Casa de Adoção Rubens Colaço, que acolhe crianças de 0 a 7 anos. A Casa está com sua lotação máxima, de 20 crianças. A vereadora elogiou o quanto as crianças estão bem cuidadas e, principalmente, a assistência oferecida a um dos acolhidos com Síndrome de Down.

“É nítido que os funcionários de todas essas instituições estão fazendo o possível por essas crianças, com o que eles têm. A dependência é unicamente da Assistência Social da prefeitura de Maceió. Essas casas são a única referência de lar que muitas dessas crianças vão ter ao longo da sua menor idade”, reafirmou a vereadora.