Geral

Reformas e implantação de programas marcam gestão do PAM Salgadinho

30/12/2020
Reformas e implantação de programas marcam gestão do PAM Salgadinho

Aumento de produtividade e capacitação dos servidores também foram destaques nos últimos anos

As unidades de saúde de Maceió passaram por processos de construção, reformas e manutenções nos últimos anos. Um dos retratos das melhorias realizadas durante a gestão do prefeito Rui Palmeira e do secretário José Thomaz Nonô é o PAM Salgadinho, que fica no Poço, o maior centro de especialidades de seu modelo da América Latina.

Com todos os seus blocos reformados e reestruturados, os avanços são perceptíveis por servidores e usuários do PAM, seja na estrutura, na ampliação dos atendimentos ou na capacitação dos profissionais.

“Hoje entregamos um PAM Salgadinho que é modelo para várias unidades de saúde, inclusive as privadas, que prestam um atendimento com excelência à população e é um ambiente confortável e seguro também para os nossos servidores”, destaca o secretário municipal de saúde, José Thomaz Nonô.

Laclim conta com equipamentos modernos. Foto: Neno Canutio/ Ascom SMS

Para a servidora Kátia Nepomuceno, que trabalha há 35 anos no PAM Salgadinho, os avanços observados nos últimos anos são reflexo das ações da gestão e dos servidores, visando ofertar o melhor atendimento aos usuários. “Eu acho que o secretário conseguiu mudar o PAM. Hoje a gente tem o eletrocardiograma funcionando bem, o eco, o MAPA, o ergométrico já já começa a funcionar e chegou agora mais um tomógrafo. Então, são as coisas que vamos recebendo que não são pra gente e sim para os usuários”, completa.

Marluce Moura, médica e diretora do PAM Salgadinho há pouco mais de cinco anos, destaca os avanços mencionados pelos servidores e pacientes. “Foram feitas reformas nos blocos e o Laclim era um projeto apenas que funcionou um tempo e tinha parado. Então, aos poucos a gente foi caracterizando todos os blocos, de acordo com sua especialidade, porque somos referência em média e alta complexidade”, explica.

Entre os serviços ofertados, foi implantado um centro de imagens, com mamografia, tomografia, ultrassom, ecocardiograma, MAPA e eletrocardiograma. “Também tínhamos um centro de esterilização que não tinha mais como funcionar e nesse projeto do bloco de imagens [Bloco L] juntamos essa parte, que começou a funcionar perfeitamente”, detalha Marluce, frisando que o PAM conta com 16 blocos ativos.

Diretora do PAM Salgadinho, Marluce Moura. Foto: Neno Canuto/Ascom SMS

Outros blocos também passaram por reestruturação e organização. O bloco A, por exemplo, conta com dermatologista, angiologista, gastroenterologista e neurologista. “Dentro dessas especialidades, começamos a habilitar alguns programas. Um dos primeiros foi o Centro de Referência em Doenças Crônicas (Cedoc) [que funciona no Bloco B], que acompanha pacientes acometidos por complicações oriundas da diabetes, obesidade e hipertensão. A gente começou só pro município de Maceió e hoje temos mais de mil pacientes”.

Na unidade também foi ampliado o cuidado especializado às mulheres por meio do Bloco C, que passou a contar também com a investigação de outros tipos de câncer, como o de vulva. Os homens também ganharam atenção especial com a peniscopia. Além disso, a busca e investigação da doença passou a ser mais completa com a realização de biópsias e pulsões

“No bloco D, a oftalmologia estava parada há 10 anos e a gente conseguiu reativar e já viabilizamos o programa do Glaucoma. Depois a gente reativou o Laclim [Laboratório de Análises Clínicas de Maceió] e essa foi uma conquista enorme. É um laboratório que tem capacidade para 1.200 exames por dia”, reforçou a diretora, lembrando que a unidade realiza exames de hormônios, imunologia, bioquímica, hematologia, uroanálise, microbiologia e parasitologia.

As crianças também contam agora com um espaço especial no PAM Salgadinho. O Bloco P, inaugurado na semana passada, possui alergologista, nutrólogo, endocrinologista,  gastroenterologista, dermatologista, nefrologista, psicólogos, ginecologista pediátrica, enfermeira e nutricionista. Tudo isso em um ambiente lúdico e próprio para receber os pequenos.

Bloco P conta com brinquedoteca e área externa para crianças. Foto: Átila Vieira | Secom Maceió

“Hoje não existe em nenhum outro Centro de Referência em Média Complexidade um local só com as subespecialidades pediátricas. Neste bloco será implantado também o Centro de Alergias, que tratará ainda casos de asmas, tanto do adulto, quanto da criança, que é um novo programa que já conta com o projeto pronto para a execução”, mencionou ainda a médica e diretora da unidade.

O Programa Ambulatorial de Tratamento e Prevenção de Feridas Crônicas e Agudas já atende os pacientes, faltando apenas a habilitação do Ministério da Saúde. Também está prevista a implantação do centro cirúrgico de pequenos procedimentos, que está pronto e logo deve começar a funcionar.

Refeitório, auditório e sala de reuniões foram entregues também na semana passada, beneficiando os servidores de todos os blocos do PAM.

“Com tudo isso, acredito que nós fechamos com um trabalho imenso. Hoje qualquer pessoa reconhece, não só o espaço físico, que está muito bonito e muito bom, mas também a parte funcional”, destacou Marluce. “Quando eu cheguei no PAM a produção mensal era de 3.500, hoje essa é quase a nossa produção diária. Isso mostra o nosso crescimento e quem ganha é a população de Maceió”, finaliza.

Além do relato enquanto servidora, Kátia também fala sobre a assistência ofertada aos usuários. “A minha filha está com Covid-19 e é muito interessante ver o apoio dos nossos colegas e não só porque ela é minha filha, mas para todos os usuários. Qualquer pessoa que chegue aqui precisando dos serviços é encaminhada. E isso é graças ao secretário, que começou a ter uma visão diferente do PAM Salgadinho e a gente fica muito agradecida, porque ninguém nunca via isso”, completa.

Programas beneficiam usuários

O casal de aposentados Ângela Gonçalves e José Pastor foram os primeiros pacientes do Centro de Referência em Doenças Crônicas (Cedoc). Moradores do Jacintinho, eles encontraram assistência e acolhimento no programa. “Eu sou a paciente número quatro e o meu marido o um. Esse projeto é muito bom, coisa de Deus. Inclusive eu e meu esposo temos consulta marcada pra hoje. Eu peço sempre a Deus para que ele continue”, relata a usuária.

Acometida com diabetes e hipertensão, Ângela e o esposo (que tem problemas renais e do coração) vão com frequência à unidade para atendimento com diversos especialistas, como nefrologista, endocrinologista, nutrólogo, cardiologista, gastroenterologista e psicólogo. “Eu sou apaixonada por esse projeto e dou Glória a Deus pela equipe linda que faz parte, nos orientando e nos acompanhando. Eu jamais pensei que poderia participar de algo assim”, conta a mulher emocionada.

“Quem agradece somos nós pacientes, porque desde a entrada somos bem recebidos. As meninas – a Marcelle, a Ana e a Fran- são lindas, maravilhosas e tratam a gente muito bem”, finaliza a usuária.