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Virolas: peças importantes para moagem do minério de cobre chegam ao Projeto Serrote

20/09/2020
Virolas: peças importantes para moagem do minério de cobre chegam ao Projeto Serrote

Cada item pesa aproximadamente 65 toneladas e foi transportado de Minas Gerais até Alagoas por rodovias

Chegaram ao Projeto Serrote, situado entre Arapiraca e Craíbas, em Alagoas, as virolas que compõem o corpo do moinho de bolas da Mineração Vale Verde (MVV). São três peças que se encaixam para formar o corpo cilíndrico do moinho de bolas, parte essencial no processo de beneficiamento do concentrado de cobre.

Ao todo, essas peças pesam cerca de 190 toneladas. O fornecimento desses itens foi da empresa dinamarquesa FLSmidth e a fabricação, da brasileira Usiminas.

Para serem transportadas pelas estradas federais e estaduais entre Minas Gerais – partindo do município de Ipatinga-MG – e Alagoas, foi necessária a devida permissão da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O trajeto foi realizado com uma virola por dia, a fim de minimizar o impacto no trânsito em cada localidade.

Assim, com a Segurança em primeiro lugar, um dos principais valores da mineradora, as virolas percorreram mais de 2 mil km pelas rodovias até chegarem à Portaria Principal da empresa no km 4 da AL-486, em Craíbas. Durante todo o percurso, elas só podiam se movimentar até 40 km/h.

Cada item pesa aproximadamente 65 toneladas e foi transportado de Minas Gerais até Alagoas por rodovias

Nesta sexta-feira (18), as peças foram recebidas na MVV. As atividades de recebimento de materiais foram realizadas com total segurança e responsabilidade, tendo o auxílio do Almoxarifado da empresa. A operação foi finalizada na manhã deste sábado (19), com a compreensão da população que trafegava na região durante o transporte dessas importantes peças para o Projeto.

A chegada das virolas é motivo de orgulho para os empregados da companhia e possibilita o cumprimento do cronograma e a finalização das grandes entregas do Projeto Serrote, sempre com dedicação, resiliência e foco.

Segundo o gerente geral de Operação da MVV, Tony Lima, o evento celebra o pico de obras. “Estamos muito felizes com a chegada destas peças tão importantes. É o maior recebimento que o Projeto planejou e tudo transcorreu bem. Agradecemos o engajamento de toda a nossa equipe e também a compreensão da população devido à interrupção temporária do trânsito local”, destaca o gerente.

O empreendimento só começará a operar, de fato, após o término da montagem eletromecânica, onde haverá ainda um período de testes. A previsão do start-up da planta de beneficiamento é para meados de 2021.

SOBRE A APPIAN

Desde 2018, 100% do capital da MVV pertence a um fundo de investimentos administrado pela Appian Capital Advisory LLP focado em mineração. O fundo também possui um ativo no Brasil no município de Itagibá (BA), denominado Atlantic Nickel, com foco na produção de concentrado de níquel sulfetado e capacidade nominal de 120 mil toneladas/ano, que voltou a operar em janeiro de 2020. Sediada em Londres, a Appian possui ainda escritórios em países como África do Sul e Canadá.

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