Geral

Presídio do Agreste: Seris doa livros para fomentar leitura entre reeducandos

16/06/2020
Presídio do Agreste: Seris doa livros para fomentar leitura entre reeducandos

A leitura tem o poder de transformar vidas, transportando o leitor para diversas realidades, apresentando histórias e ampliando seu horizonte. No sistema prisional, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) incentiva a prática continuamente e, nessa segunda-feira (15), policiais penais da Gerência de Educação, Produção e Laborterapia (GEPL) estiveram no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, para realizar a doação de livros.

Ao todo, 129 livros de diversos gêneros da literatura brasileira foram entregues aos reeducandos. A gerente de Educação, Produção e Laborterapia, policial penal Cinthya Moreno, explica que este foi o primeiro passo para ações de fomento mais enfáticas no Agreste, destacando importância do trabalho em meio à pandemia da Covid-19.

“O mundo está passando por um momento muito difícil, e a leitura é mais uma ferramenta que podemos utilizar para diminuir os efeitos desta pandemia nos encarcerados. Ressaltamos que esta doação é fruto de parceria com a chefia do Presídio do Agreste, que entende a importância da leitura no ambiente prisional, diminuindo a tensão que nos rodeia em tempos de pandemia”, explicou a gestora.

 

Prevenção à Covid-19

Durante a visita, a gestora e os policiais penais José Onésimo e Rúbia Lira – que também integram a GEPL – também estiveram na oficina de corte e costura da unidade prisional. A oficina passou por uma ampliação para aumentar a confecção de equipamentos de proteção individual ofertados aos servidores penitenciários e profissionais de saúde do estado.

Inicialmente, a oficina contava com 25 reeducandos. Após a ampliação, já são 45 custodiados trabalhando na confecção de máscaras e aventais, por exemplo. E como previsto na Lei de Execução Penal (LEP), os reeducandos têm direito à remição de um dia da pena a cada três trabalhados.

Moreno explica, ainda, que a ampliação se deve ao aumento da demanda nesta pandemia. “Recebemos a demanda de mais hospitais do estado para confecção de capotes cirúrgicos, distribuídos entre os profissionais da área de saúde. Estamos com uma equipe de profissionais especializada na confecção destes materiais, razão pela qual o aumento da oficina era necessário e foi muito bem-vindo”, emendou a policial penal.

Com este incremento, a produção semanal no Presídio do Agreste saltou de quatro mil máscaras e 200 capotes para seis mil máscaras e 500 capotes.