Geral
Empresas defendem adoção de mercado de negociação de carbono no Brasil
O Ministério da Economia considera o mercado de negociação de carbono favorável ao Brasil, segundo a coordenadora geral de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do ministério, Ana Luiz Camploni. Ela participou nesta segunda-feira de evento promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), em Salvador (BA), um encontro que ocorre em paralelo à Semana do Clima América Latina e Caribe, da ONU.
“O impacto positivo da precificação do carbono é um marco. As pessoas não estão interessadas em novos impostos. Hoje, o governo vê o mercado de carbono como uma alternativa mais viável para se precificar o carbono”, disse a representante do ministério da Economia no evento.
Já a presidente do CEBDS, Marina Grossi, avalia que o Brasil possui uma vantagem competitiva na oferta de redução de emissões de gases do efeito estufa. “Essa é uma oportunidade para atrair investimentos privados nacionais e internacionais e incentivar o desenvolvimento tecnológico no país”, afirmou. O CEBDS, que reúne grandes empresas, defende a criação de um mercado de carbono no Brasil.
Para Fabio Cirilo, consultor de eficiência energética da Votorantim Cimentos, a precificação do carbono já é uma realidade: “O preço do carbono está subindo e isso tem um impacto no negócio. Precisamos entender esse desafio. Estamos fazendo nossa parte para reduzir a emissão de carbono e a precificação é uma das respostas. Entendemos que o desafio de reduzir também não é só sobre meio ambiente. Mas sobre economia também”, disse ele durante evento.
Autor: Fernanda Nunes
Copyright © 2019 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2EDUCAÇÃO
Em Brasília, Rafael Brito conquista aprovação do piso salarial para todos servidores da educação
-
3CONTRA O POVO
Vereadores da "bancada do imperador” mantém veto à projeto de lei que proibiria corte de água e energia sem avisar consumidor
-
4'DE MESTRE DE OBRAS A PRESIDENTE DO IGPS'
O escândalo do instituto que recebeu R$ 30 milhões em Palmeira e que está sob investigação federal
-
5POLÍTICA
Bolsonaro muda agendas em SC e veta presença no palco de pré-candidata do PL que criticou sua gestão na pandemia