Para denunciar os crimes cometidos pela Ditadura Militar, defender as liberdades democráticas e condenar a atitude do presidente Bolsonaro de comemorar o Golpe Militar, partidos políticos de esquerda de Alagoas convocam a manifestação Ditadura Nunca Mais na próxima segunda, dia 1º de abril, 15h, em frente ao antigo Produban, Centro de Maceió.

Este ato será um repúdio ao 1º de abril de 1964, momento em que o Exército brasileiro, financiado pela burguesia nacional e Internacional, treinado e politicamente subordinado aos Estados Unidos, realizou um Golpe de Estado, derrubando o presidente, democraticamente eleito, João Goulart, e impôs uma Ditadura Militar sanguinária.

Os 21 anos de Ditadura foi um dos períodos mais nefastos da história do Brasil: fim das liberdades democráticas, fechamento do Congresso, partidos, sindicatos e associações estudantis, perseguição a artistas e ativistas, exílio, prisão, torturas e assassinatos de opositores.

Agora, 55 anos depois, o presidente Jair Bolsonaro, admirador declarado do torturador e assassino, coronel Brilhante Ustra, reestabelece a comemoração do Golpe Militar de 1964 nos quartéis.

Trata-se de um grave atentado contra a democracia, um desrespeito a vida, aos direitos humanos, um crime contra as vítimas da Ditadura. Em outros países da América Latina, como Chile, Argentina e Uruguai, também vítimas do jogo-sujo do Império estadunidense, que viveram processos de Ditadura Militar, ao conquistar o retorno a democracia, julgaram e colocaram na cadeia generais e agentes de suas respectivas Ditaduras.

O que? Ato político Ditadura Nunca Mais

Quando? 1º de abril

Onde? Centro de Maceió, em frente ao antigo Produban

Organização: Unidade Popular, Partido Socialismo e Liberdade, Partido Comunista Brasileiro, Partido Comunista do Brasil, Partido dos Trabalhadores e Partido da Causa Operária