Geral
Copel e Sanepar não devem ser vendidas, diz governador do Paraná
O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), disse que as estatais Copel e Sanepar não devem ser vendidas. “Mas isso não quer dizer que não se possa fazer parceria com a iniciativa privada, mesclando ou fazendo aí uma joint venture”, afirmou em entrevista à GloboNews.
Ratinho Júnior sugeriu que as empresas poderiam seguir o exemplo da Compagas, que já conta com uma parceria com grupos privados. A empresa do setor de gás natural, que atua no Estado, conta com uma participação no capital social de 51% da Copel, de 24,5% da Gaspetro e de 24,5% com a Mitsui Gás e Energia Brasil.
“Eu defendo, sim, que a iniciativa privada possa prestar um serviço público em áreas estratégicas, mas entendo que a Copel e Sanepar são duas empresas muito bem geridas”, disse, reforçando que as companhias cumprem também um papel importante no desenvolvimento econômico e social.
Ele ressaltou que ontem a Sanepar “bateu o recorde” histórico do preço de sua ação na bolsa, o que, em sua avaliação, é consequência da “equipe técnica” nomeada, em substituição a cargos com indicação política.
Ratinho Júnior também reforçou que o mesmo caminho foi seguido na Copel, levando o papel a atingir “a maior alta” das ações dos últimos 12 meses.
Pouco antes do término deste texto, Copel PNB subia 1,20% e Sanepar PN caía 0,07%, ao passo que o Ibovespa tinha valorização de 0,94%.
Autor: Rodrigo Petry – Especial para a AE
Copyright © 2019 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1SAÚDE
O que é caminhada de gorila: o exercício que está conquistando o mundo, melhorando a força e o equilíbrio
-
2CRIME NO AGRESTE
Tentativa de homicídio em escola rural choca Igaci
-
3CARAS DE PAU
Obra do Açude do Goití em andamento com recursos próprios; R$9 milhões de emendas desapareceram?
-
4CONTROVÉRSIA
Sessão do Tribunal de Justiça decide nesta quinta futuro da parceria entre Globo e TV de Collor
-
5JOGOS OLÍMPICOS
Estrelas da natação criticam Joel Jota como mentor dos atletas nas Olimpíadas: 'Vende o que não foi'