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Retomada da tensão comercial penaliza ações e Ibovespa abre em queda forte
O Ibovespa abriu em queda forte nesta quinta-feira, 19 e, minutos depois, já perdia o patamar dos 76 mil pontos ao renovar mínima. As bolsas em Nova York abriram em queda, como esperado, seguindo os índices acionários futuros de NY.
O pregão começa reagindo à retomada da tensão comercial entre os gigantes globais Estados Unidos, União Europeia e China, ainda que o investidor siga atento ao noticiário doméstico, especialmente no que diz respeito à corrida presidencial. O presidente americano, Donald Trump, voltou a fazer ameaças aos parceiros – sobretudo a União Europeia -, ao passo que o governo chinês respondeu prometendo mais retaliações. Nesta manhã, Trump escreveu em sua conta no Twitter que a “UE está realmente se aproveitando dos EUA, mas não por muito tempo”.
Na cena externa, a cautela com emergentes é generalizada, como sinaliza a valorização do dólar perante todas as divisas pares do real e ligadas a países ricos em commodities. O risco Brasil medido pelo Credit Default Swap (CDS), derivativo de crédito que protege contra calotes na dívida soberana, sobe nesta manhã. Por volta das 9h50, subia 0,66 ponto para 242,09 pontos, segundo a Markit. Às 10h26, o Ibovespa caía 1,32% aos 76.340,62. Todas as blue chips perdiam valor. Na mínima, marcou 75.983 pontos (-1,78%). O dólar à vista subia 1,00% aos R$ 3,8823.
Autor: Karla Spotorno
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