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Fluxo total de veículos nas estradas pedagiadas avança 1,3% em abril, diz ABCR

10/05/2018

A circulação total de veículos pelas estradas pedagiadas do Brasil cresceu 1,3% em abril na comparação com março, descontados os efeitos sazonais, segundo dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), compilados pelo Departamento Econômico da Tendências Consultoria Integrada.

Na mesma base de comparação, o número de passagens de veículos leves pelas praças de pedágios no País cresceu 1,9%, também descontados os efeitos sazonais. A maior ou menor circulação de veículos leves pelas estradas sinaliza como está a renda das famílias, segundo os analistas econômicos.

“Mantida a métrica dessazonalizada, a elevação do fluxo total no período está associada, predominantemente, ao aumento do fluxo de veículos leves, o qual tem apresentado uma sequência predominantemente positiva no ano”, explica Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria.

Já o fluxo dos pesados, alinhado ao transporte da produção agrícola e industrial, caiu 0,1% em abril na comparação com março, descontados os efeitos sazonais. “Quanto ao índice de pesados, os últimos resultados indicam perda de dinamismo, o que converge com o desempenho mais fraco da atividade industrial no primeiro trimestre, indicando que a reação do setor continua, embora em menor velocidade”, complementa o analista.

Dessa forma, opina Thiago, os últimos resultados convergem com o processo de moderada retomada da atividade econômica em curso, processo que deve ganhar tração ao longo dos próximos meses.

Na comparação com abril do ano passado, o fluxo total de veículos cresceu 2,2%. A circulação dos leves recuou 0,2% em abril ante idêntico mês em 2017 e o dos pesados avançou 10,4%.

De janeiro a abril, o fluxo total de veículos acumulou alta de 2% no ano até abril. Os leves acumularam alta de 1,2% e os pesados, avanço de 4,8%. O fluxo total de veículos acumula alta de 2,9% em 12 meses encerrados em abril, o dos leves acumula alta de 2,6% e o dos pesados, expansão de 4%.

Autor: Francisco Carlos de Assis
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