Política

Operação integrada contra sonegação de imposto e lavagem de dinheiro é realizada em Maceió

26/09/2017
Operação integrada contra sonegação de imposto e lavagem de dinheiro é realizada em Maceió

Uma operação das polícias Civil e Militar junto com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf) do Ministério Público de Alagoas (MP-AL) cumpre mandados em Maceió nesta terça-feira (26). Até às 8h40, três pessoas haviam sido presas.

Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva, 16 de condução coercitiva e oito de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Ainda não foi informado se todos os mandados foram cumpridos.

A ação tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar documentos públicos e privados e cometer outros crimes, a exemplo de sonegação fiscal, lavagem de bens e falsidade ideológica. Foram cumpridos dezenas de mandados de prisão, de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para ser prestar esclarecimento à polícia) e de busca e apreensão.

A operação denominada “Polhastro”, é coordenada pelo promotor de Justiça Cyro Blatter, que comanda o Gaesf. Segundo ele, o trabalho de investigação durou quatro meses e os alvos são empresários que podem ter causado um prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos em função do não recolhimento de impostos e de transações irregulares.

Segundo o promotor, ficou constatada a participação de 20 empresas e 45 pessoas no esquema. “Já descobrimos, dentre outras coisas, que alguns dos verdadeiros donos das empresas usaram testas-de-ferro e laranjas para tentar despistar o Ministério Público, a polícia e a Sefaz. O que os suspeitos não contavam é que nosso método de apuração conseguiria chegar até eles”, disse Cyro Blatter.

A empresa Griffe do Frango, uma loja que comercializa carnes, é o principal alvo da Polhastro, uma vez que seu proprietário é acusado de ter provocado a maior parte dessa fraude que causou um prejuízo milionário ao Tesouro Estadual.
ma operação das polícias Civil e Militar junto com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf) do Ministério Público de Alagoas (MP-AL) cumpre mandados em Maceió nesta terça-feira (26). Até às 8h40, três pessoas haviam sido presas.

Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva, 16 de condução coercitiva e oito de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Ainda não foi informado se todos os mandados foram cumpridos.

A ação tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar documentos públicos e privados e cometer outros crimes, a exemplo de sonegação fiscal, lavagem de bens e falsidade ideológica. Foram cumpridos dezenas de mandados de prisão, de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para ser prestar esclarecimento à polícia) e de busca e apreensão.

A operação denominada “Polhastro”, é coordenada pelo promotor de Justiça Cyro Blatter, que comanda o Gaesf. Segundo ele, o trabalho de investigação durou quatro meses e os alvos são empresários que podem ter causado um prejuízo de milhões de reais aos cofres públicos em função do não recolhimento de impostos e de transações irregulares.

Segundo o promotor, ficou constatada a participação de 20 empresas e 45 pessoas no esquema. “Já descobrimos, dentre outras coisas, que alguns dos verdadeiros donos das empresas usaram testas-de-ferro e laranjas para tentar despistar o Ministério Público, a polícia e a Sefaz. O que os suspeitos não contavam é que nosso método de apuração conseguiria chegar até eles”, disse Cyro Blatter.

A empresa Griffe do Frango, uma loja que comercializa carnes, é o principal alvo da Polhastro, uma vez que seu proprietário é acusado de ter provocado a maior parte dessa fraude que causou um prejuízo milionário ao Tesouro Estadual.

Polícia encontrou arma e munições na casa do gerente do estabelecimento (Foto: Ascom/PC)

Polícia encontrou arma e munições na casa do gerente do estabelecimento (Foto: Ascom/PC)

nicialmente, os proprietários informaram que estavam viajando, mas foram encontrados em uma residência na capital e foram presos. O gerente do estabelecimento também foi preso.

Na casa do gerente, que mora no bairro do Farol, os policiais encontraram um revólver de calibre 38, munições de fuzil 762 , de 12 e de .45.

A reportagem do G1 tentou contato com a empresa Griffe do Frango, mas não conseguiu.

Polhastro, nome espanhol dado à operação, faz alusão a duas coisas: alguém que é considerado ‘espertalhão’, que tenta tirar vantagem sobre alguém ou alguma coisa, e também significa frango grande.