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Análise: criação ineficiente, finalização ruim… CSA e CRB ficam devendo

10/04/2017
Análise: criação ineficiente, finalização ruim… CSA e CRB ficam devendo

CSA e CRB fizeram mais um clássico sem emoção neste domingo. No Azulão, Oliveira Canindé escalou dois meias abertos e um centroavante e até tentou mudar o esquema ao longo da partida. Léo Condé, no Galo, insistiu com a base dos últimos jogos e a principal – e única – mudança foi inverter os lados de Chico e Mailson. Nada deu certo, os ataques pouco produziram e foi registrado outro empate sem gols.

Cleyton, pela direita, e Thiago Potiguar, pela esquerda, eram os principais responsáveis pela criatividade no CSA. Titular nos últimos oito jogos, Daniel Costa ficou entre os reservas. Os dois não foram incisivos, nem em jogadas de velocidade. A participação dos volantes, principalmente Everton Heleno, foi pequena no primeiro tempo. Mais avançado no ataque, Jacó precisou sair da área para aparecer no jogo.

O CRB também encontrou dificuldades no ataque. Escondido em campo, Danilo Pires não chamou a responsabilidade na armação. Mailson, pela direita, foi pouco produtivo e sobrou para Chico, pela esquerda, a missão de puxar as jogadas do Galo. Elias fez o mesmo papel que o centroavante rival.

No segundo tempo, Canindé tentou mudar o cenário e as alterações mexeram com o esquema do CSA. Didira entrou na vaga de Marcos Antônio, fez duas boas jogadas logo no início, mas não manteve o ritmo. Soares também entrou no lugar de Cleyton. Outra tentativa foi a entrada de Daniel Costa na vaga de Jacó, deixando Potiguar mais avançado. Apesar das mudanças, Everton Heleno, pela direita, foi quem mais criou pelo CSA. Não o suficiente para sair o gol.

Léo Condé recuou mais o time do CRB. Primeiro, tirou o meia Danilo Pires para a entrada de Jocinei. Nada mudou. Depois, Adriano passou mal, não continuou em campo e o treinador preferiu não arriscar: entrou o volante Jorginho. A última mudança, mesmo com Chico e Mailson escondidos, foi tirar Elias para a entrada de Neto Baiano.