A Secretaria Municipal de Saúde de Palmeira dos Índios registrou, apenas nas cinco primeiras semanas deste ano, 540 novos casos de diarreia, o que representa uma situação de surto no município. Por este motivo, o vice-prefeito de Palmeira dr. Márcio Henrique se reuniu hoje (8) com técnicos da Secretaria, representantes da Defesa Civil e secretários municipais para traçar estratégias de enfrentamento a doenças de veiculação hídrica, como as diarreias, além de medidas preventivas para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti e reforço na análise da qualidade da água consumida pelos palmeirenses.

No próximo dia 18, agentes de Saúde que atuam na zona urbana e 40 homens da Defesa Civil vão percorrer os bairros de Vila Maria e São Cristóvão, casa a casa, para alertar à população sobre a importância de limpar corretamente caixas e reservatórios de água, usar hipoclorito de sódio e ferver a água utilizada para beber e preparar alimentos. Nos locais também será feito um trabalho de limpeza urbana em terrenos baldios e praças. Vale ressaltar que é imprescindível não acumular água parada em garrafas, pneus e outros utensílios para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

Segundo o vice-prefeito Márcio Henrique, o resultado da análise da qualidade da água também vai ser muito importante para o trabalho das equipes. “O que queremos é conhecer o resultado da água que estamos consumindo. Desde que ela sai dos mananciais, o transporte dela nos carros-pipa, até o momento em que ela chega às torneiras, em nossas casas. Todos os relatórios vão ser apresentados ao prefeito Júlio e as medidas necessárias serão tomadas. Mas também é preciso fazer esse trabalho de conscientização com a população para o uso correto da água. É preciso ferver a água, usar o hipoclorito e lembrar as doenças que podem ser provocadas pelo uso da água contaminada. Também vamos reforçar os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti e as doenças decorrentes do mosquito como dengue, zika, chikungunya e mayaro. Amanhã (9), estaremos em Coruripe da Cal, na zona rural, e também faremos o trabalho em outras comunidades, posteriormente”, afirmou o dr. Márcio Henrique.