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‘Pokémon Go’: Ibirapuera e Paulista ficam cheias de jogadores em 1º dia

05/08/2016
‘Pokémon Go’: Ibirapuera e Paulista ficam cheias de jogadores em 1º dia
Mais de 50 pessoas jogavam 'Pokémon Go' no Parque do Ibirapuera, em SP, na quinta-feira (4) (Foto: Reprodução/G1)

Mais de 50 pessoas jogavam ‘Pokémon Go’ no Parque do Ibirapuera, em SP, na quinta-feira (4) (Foto: Reprodução/G1)

Esta quinta-feira (4) lavou a alma de muitos treinadores brasileiros, e não estamos falando da Olimpíada do Rio. “Pokémon Go” chegou ao Brasil na noite de quarta (3) e finalmente foi possível sair pelas ruas da sua cidade para tentar pegar todos os monstrinhos de bolso. O G1visitou o Parque do Ibirapuera e a Avenida Paulista, dois dos principais pontos de São Paulo, para saber como foi esse primeiro dia de caça.

No Ibirapuera, maior parque da capital paulista, mais de 50 jogadores se concentravam em uma praça próxima à Oca e ao lado do planetário. O motivo? A quantidade de PokéStops. Esses locais garantem itens de graça, mas mais do que isso, eles podem ser equipados com “lures”, iscas que atraem muitos pokémons para todos que estiverem por perto.

Tinha gente que foi sozinha, mas acabou conhecendo vários treinadores; amigos de férias; casal de namorados; professor de inglês que usou a hora do almoço para caminhar e caçar monstrinhos; e até mãe e filha que aproveitaram a mania para passear com os cachorros pelo parque.

E eles têm toda a razão. Além de aproveitar uma belíssima tarde ao ar livre no inverno de SP.

5. Aqui é Team Mystic. Ginásio da Ponte Estaiada? Estamos chegando.

Cidade pokémon
Nem a correria da Avenida Paulista espantou os treinadores, que aproveitavam o horário de almoço e o deslocamento até o trabalho para capturar algumas criaturas. Por toda sua extensão – do Paraíso à Consolação – foi fácil ver pequenos amontoados de pessoas com as cabeças baixas olhando o celular e agitando os dedos descontroladamente para cima sobre as telas, na tentativa de acertar mais uma pokébola.

O técnico de suporte William Di Biasi Bogik, de 20 anos, trabalha na região da Paulista e aproveitou umas esquina entre dois PokéStops para atrair mais monstrinhos. Ele conta que os Zubats são os mais comuns por ali – fato testemunhado pela reportagem do G1.

Para o lojista Douglas Ferruci, 22, é engraçado encontrar tantos treinadores pela rua. “Todo mundo mexendo no celular e as pessoas ficam olhando. E às vezes você aponta a câmera na cara de alguém e a pessoa se assusta”. Para ele, a maior graça do jogo é andar em grupo, e por isso já até confirmou presença em um evento organizado no Facebook para caçar novos pokémons.

Já o administrador Hiro Matsunaga, também de 22 anos, gosta de como o jogo o leva a lugares diferentes. “Onde a gente vai, o aplicativo já mostra monumentos e lugares culturais. Hoje mesmo já passei pelo Anhangabaú, pela Frei Caneca e agora estou aqui na Paulista, e já peguei vários itens e pokémons”.

Considerando o risco de assaltos – um jovem perdeu o celular na Paulista na quarta (3) – Matsunaga toma alguns cuidados. “Eu coloquei o celular no silencioso, para não chamar a atenção, e diminuí a luminosidade da tela. Também tento sempre sair só com amigos, nunca sozinho”.