Política

Comissão do Senado virá a Alagoas para discutir direito dos trabalhadores com foco na previdência

06/07/2016
Comissão do Senado virá a Alagoas para discutir direito dos trabalhadores com foco na previdência
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Paulo Paim

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal, que tem o senador Paulo Paim (PT) como presidente, virá a Alagoas, para discutir em reunião direito dos trabalhadores com foco na previdência social.

O encontro, que tem a parceria do deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) e a Anasps (Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social) acontece no dia no próximo dia 11 de julho, a partir das 14h, no Centro de Convenções de Maceió, em Jaraguá.

A paletra terá como tema “Direito dos Trabalhadores com foco na Previdência Social, Trabalho Escravo (PLS 432/13), Negociado acima do Legislado, Terceirização, PLP 257/16, Combate à Violência contra as Mulheres, Combate a Todos os Preconceitos e Defesa da Democracia”.

O deputado Ronaldo Medeiros, que também é servidor do INSS, é contra o projeto de desmonte da previdência e fusão do Ministério, que prejudicará os servidores e toda a sociedade.

Segundo Medeiros, o objetivo da audiência pública é esclarecer a sociedade sobre alguns mitos que sustentam os discursos favoráveis à Reforma da Previdência, por exemplo. “A Previdência não está falida, não é preciso retirar nenhum direito dos trabalhadores seja na área pública, privada, no campo e na cidade”, afirmou.

Para o vice-presidente da Assembleia e líder do governo Renan Filho na Casa de Tavres Bastos, o fim do Ministério da Previdência, que se tornou uma secretaria no Ministério da Fazenda, com o início do novo governo, pode reforçar os prejuízos.

Para o peemedebista é preciso que o governo provisório reconsidere a fusão do Ministério da Previdência. “A possibilidade da prevalência do negociado sobre o legislado nas relações trabalhistas entre patrão e empregado é um dos pontos de discussão das Frentes Parlamentares. Não admitiremos o fim da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e a destruição da Previdência”, completou.