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Marcha contra o Medo em Bruxelas é cancelada por razões de segurança

26/03/2016
Marcha contra o Medo em Bruxelas é cancelada por razões de segurança
A "Marcha contra o Medo", marcada para domingo para assinalar os atentados na capital belga, foi desmarcada depois de as autoridades terem pedido à organização, alegando razões de segurança

A “Marcha contra o Medo”, marcada para domingo para assinalar os atentados na capital belga, foi desmarcada depois de as autoridades terem pedido à organização, alegando razões de segurança

A Marcha contra o Medo, prevista para este domingo (27) com o objetivo de marcar os atentados na capital belga, foi desmarcada pela organização a pedido das autoridades, que alegaram razões de segurança.

“Entendemos o pedido. A segurança dos nossos cidadãos é absoluta prioridade. Juntamo-nos às autoridades e propomos um adiamento e pedimos aos cidadãos para não comparecerem neste domingo”, disse a organização em comunicado enviado à Agência Lusa.

De acordo com os organizadores do evento, as autoridades belgas alegaram razões de segurança para pedir à população que não participe da Marcha contra o Medo, na sequência dos atentados na capital belga que deixaram 31 mortos e mais de 300 feridos.

“Considerando que a ameaça de nível 3 se mantém, tendo em conta as investigações em curso e a mobilização da polícia, apelamos aos cidadãos para não irem à manifestação amanhã e a adiar o evento por algumas semanas”, disse a polícia, em entrevista hoje.

Após o apelo, os organizadores da marcha disseram compreender totalmente os argumentos, acrescentando que “a segurança das pessoas é prioridade absoluta”.

“Entendemos totalmente as autoridades no que diz respeito à proposta de adiamento. Pedimos, por isso, aos cidadãos que não venham neste domingo a Bruxelas. Agradecemos a todas as pessoas pela demonstração de solidariedade”. A organização destacou ainda os inúmeros cidadãos que se mobilizaram nos últimos dias, desde os porta-vozes aos numerosos voluntários, bem como os integrantes da polícia e os moradores de Bruxelas pela sua benevolência.

“A noção de viver em conjunto deve permanecer no centro das prioridades e da vida diária”, concluiu.