Política

Temer diz que PMDB ‘precisa’ ter a Presidência da República em 2018

15/02/2016
Temer diz que PMDB ‘precisa’ ter a Presidência da República em 2018
Críticas ao governo Dilma O encontro peemedebista teve tom de crítica ao governo da presidente Dilma Rousseff.  O ex-deputado Newton Cardoso, em seu discurso, se referiu ao governo como “podre”. "Nunca vi na minha vida um governo tão podre como esse atual. Podre. Se não fosse o Michel Temer, eu já estaria nas ruas com a bandeira do impeachment. Um governo irresponsável, cheio de ladrões. Governo podre, sem rumo, sem orientação. O governo da Dilma está sem rumo", disse. O vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, também do PMDB, disse que a vitória do partido nas próximas eleições colocaria um fim na crise econômica. “O PMDB precisa de ser governo. Nós sabemos que essa crise tem um fim. Em 2018, ganharemos e vamos colocar um fim nessa crise”, disse. Na entrada do hotel, um grupo de cerca de 15 pessoas carregava faixas e cartazes e protestava pelo impeachment da presidente (Foto: Foto: Pedro Ângelo/G1)

Vice-presidente Michel Temer participa de reunião do PMDB em Belo Horizonte (Foto: Pedro Ângelo/G1)

 

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse em Belo Horizonte nesta segunda-feira (15) que o partido precisa “ter a Presidência da República em 2018”. A declaração foi feita durante seu discurso em uma reunião com lideranças do partido em que se discutiu a convenção nacional da legenda, marcada para março.

“Dizer que o PMDB não tem poder político, tem. Nós temos novos prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, a Presidência da Câmara [dos Deputados], a Presidência do Senado, modestamente a vice-presidência da República, nós temos poder político. O que nós precisamos é ter a Presidência da República em 2018”, afirmou o vice-presidente, que em seguida foi aplaudido pelos correlegionários.

Apesar da declaração, Temer adiantou, durante a entrevista coletiva, que não será o candidato do partido.

Ele disse ainda que o poder político que o PMDB possue atualmente não é suficiente para executar aquilo em que a legenda acredita. “Enquanto nós não tivermos isso, nós ficamos apenas no verbo. E o verbo hoje não tem sido suficiente. Nós temos que ter meio, caneta, para executar aquilo que o verbo peemedebista relata, escreve”, afirmou.

Críticas ao governo Dilma

O encontro peemedebista teve tom de crítica ao governo da presidente Dilma Rousseff.  O ex-deputado Newton Cardoso, em seu discurso, se referiu ao governo como “podre”.

“Nunca vi na minha vida um governo tão podre como esse atual. Podre. Se não fosse o Michel Temer, eu já estaria nas ruas com a bandeira do impeachment. Um governo irresponsável, cheio de ladrões. Governo podre, sem rumo, sem orientação. O governo da Dilma está sem rumo”, disse.

O vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, também do PMDB, disse que a vitória do partido nas próximas eleições colocaria um fim na crise econômica. “O PMDB precisa de ser governo. Nós sabemos que essa crise tem um fim. Em 2018, ganharemos e vamos colocar um fim nessa crise”, disse.

Na entrada do hotel, um grupo de cerca de 15 pessoas carregava faixas e cartazes e protestava pelo impeachment da presidente.