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Seis colégios franceses e 18 britânicos recebem novas ameaças de atentado

28/01/2016
Seis colégios franceses e 18 britânicos recebem novas ameaças de atentado
Colégios franceses e britânicos recebem ameaças de atentado (Foto:Divulgação)

Colégios franceses e britânicos recebem ameaças de atentado (Foto:Divulgação)

Seis liceus franceses e 18 escolas britânicas receberam hoje (28) novas ameaças anônimas sobre a possibilidade de serem alvos de atentados terroristas, disseram fontes policiais e escolares.

Em Paris, seis instituições de ensino – Charlemagne, Condorcet, Hélène-Boucher, Louis-Le-Grand, Passy Saint-Honoré e Victor-Hugo – foram ameaçadas e a polícia “garantiu a segurança dos locais”, de acordo com um comunicado oficial da Direção Escolar.

O comunicado diz ainda que não se trata de um “alerta de bomba, mas de ameaças”, sem especificar o conteúdo dos telefonemas recebidos.

As ameaças acontecem dois dias depois de telefonemas anônimos indicando a existência de bombas em seis colégios da capital francesa. Charlemagne, Condorcet e Louis-Le-Grand estavam entre os liceus ameaçados na terça-feira.

Reino Unido

No Reino Unido, onde escolas também receberam ameaças há dois dias, a polícia investigava hoje novos telefonemas anônimos feitos para 14 escolas da região de Birmingham (centro).

“Nesta fase, nada indica que haja ameaça real para qualquer uma das escolas”, declarou o inspetor Colin Mattinson, da polícia da região de West Midlands.

Quatro escolas de Merton, no sudoeste de Londres, foram evacuadas hoje pelo mesmo motivo, de acordo com jornais locais. A polícia metropolitana de Londres não confirmou nem desmentiu a informação.

Na terça-feira, os estabelecimentos escolares ameaçados foram colocados sob alerta até o fim do dia.

A França e o Reino Unido, que integram a coligação contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, foram citados no fim de semana passado em um vídeo de propaganda do Estado Islâmico.

No final de novembro, uma edição da revista francesa de propaganda do EI, Dar-al-Islam, pediu a morte de professores, que foram acusados de estarem “em guerra aberta contra a família muçulmana”.