Geral

AL contribui com R$ 1 bi para resultado primário do setor público

29/10/2015
AL contribui com R$ 1 bi para resultado primário do setor público

 

O estado alcançou superávit de 20,6%, totalizando R$ 1,04 bilhão em oito meses (Foto: Divulgação)

O estado alcançou superávit de 20,6%, totalizando R$ 1,04 bilhão em oito meses (Foto: Divulgação)

Após adotar uma série de ações de readequação de gastos, o estado de Alagoas apresentou o melhor resultado primário entre os demais estados da federação. Nos oito primeiros meses de gestão, o estado alcançou superávit de 20,6%, totalizando R$ 1,04 bilhão no período.

Para comprovar o desempenho, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AL) realizou levantamento em 21 estados, com resultado que pode ser visto na tabela a seguir.

Para chegar ao superávit primário, que consiste no resultado positivo de todas as receitas e despesas estaduais, Alagoas adotou medidas como o contingenciamento orçamentário de mais de R$ 377 milhões, renegociação de contratos que resultaram na economia de R$ 190 milhões, redução de serviços de telefonia e viagens.

Também extinguiu cinco secretarias e reduziu 30% de todos os cargos comissionados, garantindo, inclusive, a redução do índice de pessoal apurado segundo critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mais um marco alcançado pela gestão entre janeiro e agosto de 2015.

De acordo com os dados divulgados pela Sefaz, Alagoas conseguiu reduzir, em oito meses, 0,9% de despesa com pessoal em relação à sua receita corrente líquida (RCL), saindo de 49,71% para 48,81% da LRF, se adequando ao limite estabelecido pela Lei.

Foi a segunda maior redução do país, colocando o estado em segundo lugar no ranking, atrás, apenas, do estado do Paraná, que obteve redução de 3%. Confira na tabela.

Apenas outros três estados também apresentaram queda na despesa com pessoal em relação à Receita Corrente Líquida (RCL): Sergipe, com redução de 0,35%; Rondônia, com redução de 0,12%, e Rio de Janeiro, com redução de 0,04%. Os demais apresentaram aumento de gastos, com destaque a Minas Gerais, que apresentou uma expansão na despesa com pessoal em relação à RCL em 5,22%.