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Oficina de educação popular debate política nacional de promoção da saúde

31/03/2015
Oficina de educação popular debate política nacional de promoção da saúde
Profissionais informaram que o uso de ervas medicinais, massagens e tratamentos alternativos tem se perdido nas comunidades alagoanas. Por isso buscamos uma reativação dessa rica cultura de cura entre a população (Foto: Ascom Sesau)

Profissionais informaram que o uso de ervas medicinais, massagens e tratamentos alternativos tem se perdido nas comunidades alagoanas. Por isso buscamos uma reativação dessa rica cultura de cura entre a população (Foto: Ascom Sesau)

Técnicos que atuam no setor de Promoção da Saúde e no Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest) estadual participaram, nesta terça-feira (31), de uma oficina de educação popular. A iniciativa tem como meta a apresentação da política nacional de educação para o setor e ocorreu na sede do Cerest, no bairro do Santo Eduardo.
A diretora estadual de promoção à saúde, Margareth Magalhães explicou que a política de educação popular procura dialogar com diferentes saberes populares, buscando um resgate desse tipo de conhecimento e incentivando sua atuação em conjunto com o Sistema Único de Saúde (SUS). “O uso de ervas medicinais, massagens e tratamentos alternativos tem se perdido nas comunidades alagoanas. Por isso buscamos uma reativação dessa rica cultura de cura entre a população”, destacou a diretora.
A oficina contou com a apresentação da professora do curso de medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Maria Edna Bezerra que mostrou aos presentes à política nacional de educação popular em saúde.
A professora explicou que a política de educação popular em saúde articula os diferentes processos formativos da sociedade e seu cuidado com a saúde além de fortalecer a participação popular nos espaços de controle social.
“A educação popular em saúde busca atuar junto à população, implementando políticas especificas de promoção de saúde, assistência e equidade entre a população negra, lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, ciganos, quilombolas, indígenas e socialmente vulneráveis”, ressaltou Margareth Magalhães.
Os presentes também participaram de uma dinâmica organizada pelo terapeuta holístico, Antônio Bacelar que realizou uma técnica batizada de corredor de cuidado, que consiste na formação de um corredor humano em que os participantes passam enquanto recebe toques e mensagens positivas.
O terapeuta afirmou que a técnica auxilia na diminuição do estresse e na elevação do bem estar. “O recebimento de palavras positivas pode diminuir a tensão e contribuir para um ambiente mais harmônico e livre de estresse”, destacou o terapeuta.