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Governo elege fortalecimento do setor pesqueiro como prioridade

24/03/2015
Governo elege fortalecimento do setor pesqueiro como prioridade
Em Alagoas, setor possui 42 mil pescadores artesanais cadastrados em 43 colônias. O Governo do Estado tem projeto para a reestruturação da atividade em parceria com o Senar e o Sebrae, vai viabilizar cursos de capacitação para os pescadores (Fotos: Maria Barreiros e Ailton Cruz)

Em Alagoas, setor possui 42 mil pescadores artesanais cadastrados em 43 colônias. O Governo do Estado tem projeto para a reestruturação da atividade em parceria com o Senar e o Sebrae, vai viabilizar cursos de capacitação para os pescadores (Fotos: Maria Barreiros e Ailton Cruz)

Com 42 mil pescadores artesanais cadastrados, representantes de 43 colônias de Alagoas se reuniram durante encontro setorial coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura. Na pauta, a revitalização das cadeias da apicultura e da psicultura.
“Só em Maceió temos quase 12 mil pescadores. O Governo do Estado tem projeto para a reestruturação da atividade pesqueira e das colônias. Nos próximos 15 dias terá início o processo de licitação para esse trabalho. Uma parceria firmada com o Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural] e o Sebrae vai viabilizar cursos de capacitação para os pescadores”, adiantou o secretário Álvaro Vasconcelos na reunião realizada na Federação dos Pescadores de Alagoas (Fepeal), no Vergel do Lago.
Outro projeto previsto é o levantamento da costa litorânea para o desenvolvimento do banco de pescado com implantação conjunta da Secretaria de Agricultura e do Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Com 230 km de costa marítima, quatro lagoas e uma bacia hidrográfica com rios importantes como o São Francisco, segundo a federação, em Alagoas a pesca está presente em 38 municípios. “É a maior empresa do Estado com mais de 40 mil pessoas empregadas. Pagamos impostos e precisamos de políticas públicas para o desenvolvimento do nosso segmento, a exemplo da COMPRA de equipamentos e a dragagem do complexo lagunar”, declarou a presidente da Fepeal, Eliane Moraes.
Para o superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Alagoas, Alay Correia, a profissionalização da atividade é a saída viável para o desenvolvimento da atividade no Estado. “É preciso pensar no futuro da cadeia produtiva do pescado”, reforçou, lembrando que o Brasil importa mais de um milhão de toneladas de peixe por ano.
Na reunião, o gerente de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil em Alagoas, Egnaldo Farias, anunciou que a instituição fará uma ação nas colônias com o propósito de regularizar a situação dos pescadores.