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Nordeste inicia safra de cana-de-açucar com boas perspectivas

28/10/2014
Nordeste inicia safra de cana-de-açucar com boas perspectivas

  canacorte  Após moer cerca 66 milhões de toneladas na safra 2011/12, a região Nordeste passou por dois anos difíceis, ficando com a moagem em torno de 55 milhões de toneladas. Entretanto, para o ciclo 2014/15, que se iniciou em agosto, há a perspectiva de um melhor desempenho. Essas e outras perspectivas do mercado nordestino, brasileiro e mundial de açúcar e etanol serão exploradas no seminário “Perspectivas para o marcado de açúcar e etanol”, promovido pela INTL FCStone e que será realizado em Recife/PE, no dia 12 de Novembro de 2014.
O evento, que irá ocorrer no JPCM Trade Center, a partir das 14h, também apresentará a expectativa das usinas, que continuam produzindo etanol em volume próximo à máxima capacidade do setor. Segundo dados da INTL FCStone, foram produzidos quase 2 milhões de m³ de biocombustível na safra passada, patamar que deve aumentar ligeiramente.
“Pelo aumento da cana, o açúcar também deve apresentar uma recuperação na produção. Foram 3,4 MT de toneladas produzidas na safra anterior, queda de 17,7% em relação a 2012/13 e 26% frente a 2011/12. Nesse ciclo, a produção deve aumentar, mas será limitada pela preferência ao etanol”, afirma Pedro Verges, analista da consultoria.
Se os rendimentos animam, os preços preocupam. Tomando uma média entre os estados de Pernambuco e Alagoas, o preço da saca de 50kg de açúcar cristal fechou agosto cotado a R$ 55,21, segundo o indicador INTL FCStone. Na última consulta, em 17/10, a mesma saca já era cotada a R$ 50,50, uma queda de 8,5% em um mês e meio. Esse preço já é mais baixo que o mínimo do ciclo 2013/14.
Em agosto, a cotação da saca estava R$ 10,58 acima do indicador CEPEA/Esalq-SP. No mesmo período de 2013 o diferencial era de R$ 17,75, o que representa um prêmio 40% menor sobre SP em relação ao ano passado. À época, o açúcar era cotado a R$62 por saca no nordeste.
Com a entrada da safra, a disponibilidade do produto já aumentou, e continua pressionando os preços e prêmios do mercado doméstico. O diferencial entre as duas praças (NE/SP) já está em apenas R$ 2,70 a saca. O principal motivo para a queda brusca dos preços no início de ciclo é a necessidade de venda imediata do produto para geração de caixa das usinas, que se encontram em situação financeira delicada em muitos casos.
Uma estratégia de proteção na bolsa, que apresenta estrutura em carrego, pode ser uma das soluções para quem pode estocar produto. Com pouca demanda e preços baixos do mercado externo, é preciso minimizar os danos.
O etanol tem apresentado um pouco mais de resistência nesse início de ciclo. Tomando o mesmo referencial de datas (29/08 a 17/10) o hidratado caiu 6,65%, cotado a 1,315 R$/l no final do período. Já o anidro, que tem mercado mais restrito, caiu 3,9%, a 1,528 R$/l na média da região.
Para mais informações entre em contato pelo [email protected] ou acesse o nosso site: www.intlfcstone.com.br

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