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Técnicos inspecionam áreas verdes atacadas pela mosca negra do citros
A Gerência de Inspeção e Defesa de Sanitária Vegetal (GIDSV) da Adeal, em parceira com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), deu início esta semana ao protocolo de ações de combate a mosca negra do citros. A medida inicial consiste na verificação ‘in loco’ das áreas onde, a princípio, foram detectados focos da praga.
Segundo a Adeal, a mosca negra dos citros não causa danos à saúde humana, atacando apenas árvores frutíferas e plantas ornamentais. A preocupação do órgão de defesa é evitar uma disseminação da praga para as áreas citrícolas do Estado.
A ação teve início pelos jardins de uma unidade hospitalar localizada no bairro do Farol e deve ser estendida a outras localidades da região que concentram extensas áreas verdes. Os primeiros focos da praga foram detectados em trechos do canteiro da Avenida Fernanda Lima e na Praça do Centenário.
Identificação
No trabalho de campo, realizado por técnicos da Adeal e Ufal, as árvores atacadas pela praga foram identificadas por um sistema de cor que determina o grau de infestação da mosca negra.
Na ação foi adotado o seguinte critério: abaixo de 30% de infestação foi colocada uma fita amarela, onde será feita a pulverização com óleo vegetal e detergente; entre 30% a 50% foi presa uma fita verde, identificando que a planta deve passar por uma poda drástica; e acima de 50% foi usada uma fita vermelha determinando a erradicação total da árvore.
“Nesta área inspecionada vamos fazer a erradicação das laranjeiras. Elas são o principal hospedeiro da mosca negra e estão com um alto grau de infestação, além das pequenas mangueiras que também estão bastante infestadas. Todo o material recolhido das podas e da erradicação das árvores será incinerado”, declarou a gerente de Inspeção e Defesa de Sanidade Vegetal da Adeal, Maria José Rufino.
Com a conclusão do trabalho de inspeção realizado pelos técnicos, os responsáveis pelas áreas – onde foram detectados os focos da mosca negra – serão notificados para que seja dada continuidade ao protocolo de combate à praga de acordo com o que determina a legislação.
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