Uma força-tarefa vai ser formada para coibir os assaltos a agências bancárias em Alagoas. A ação foi decidida na tarde desta quarta-feira (12) durante reunião entre representantes da Secretaria de Defesa Social, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar,  ocorrida no Palácio Floriano Peixoto.
Números do Sindicato dos Bancários apontam que nos primeiros meses do ano foram registrados 19 assaltos a agências bancárias em Alagoas. O que significa, de acordo com a instituição, 16 a mais do que no mesmo período de 2013.
Durante a reunião, o secretário de Estado da Defesa Social, Eduardo Tavares disse que de fato há uma preocupação em relação aos assaltos a bancos e por isso mesmo a reunião foi convocada e dela definida a formação de uma força-tarefa que atuará contra a criminalidade.
Eduardo Tavares reconhece o grande prejuízo que os assaltos trazem às instituições bancárias e afirma que à Defesa Social e polícias cabe “proteger a vida de quem vive perto das agências, clientes e funcionários. Ninguém aguenta mais tanto assalto. Se é necessário abrir tantas agências no estado, que haja maior segurança”, disse.
Eduardo Tavares defendeu ainda a consolidação de uma parceria com as empresas, no sentido de que elas possam informar à Segurança Pública, os dias de abastecimento dos caixas. “Sabemos que quadrilhas dos estados de Sergipe e Pernambuco e do interior do estado de Alagoas agem, principalmente, após os caixas serem carregados [abastecidos com dinheiro]”, diz.
O secretário disse ainda que o estado conta com 12 homens no Serviço de Inteligência e com o apoio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual de Alagoas para investigar e coibir esse tipo de crime.
De acordo ainda com Eduardo Tavares, que preside o Conselho de Segurança Pública do Nordeste, os constantes assaltos a bancos tratam-se de uma preocupação de toda região Nordeste. “Não vamos mais permitir esses assaltos e, se for necessário, vamos acionar os bancos para que eles coloquem tapumes e fortaleçam a segurança. É preciso dá um basta nessa situação”, afirma o secretário.