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Fábio anuncia permanência no Cruzeiro em 2020: ‘Eu fiz o que tinha que ser feito’
Jogador que mais vezes vestiu a camisa do Cruzeiro na história, com 871 partidas, o goleiro Fábio vai disputar a Série B do Campeonato Brasileiro neste ano. Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva na Toca da Raposa II, em Belo Horizonte, o atleta confirmou que chegou a um acordo com a diretoria para seguir no clube nesta temporada. É o terceiro a assinar novo contrato aceitando a realidade financeira – os outros foram o zagueiro Leo e o lateral-direito Edilson.
“Eu só fiz um suspense, já tinha acertado desde o início da pré-temporada, mas só agora que a gente divulgou. Eu já tinha falado, minha cabeça sempre esteve no que o Cruzeiro está vivenciando, infelizmente uma coisa negativa, desde o término da temporada passada, no decorrer da temporada passada. Minhas férias foram de ver notícias e sempre procurar minha família, com a mesma opinião e decisão tomada de permanecer no Cruzeiro. Agora é fazer com que o Cruzeiro volte ao lugar que nunca deveria ter saído pela história, tradição e camisa”, disse.
Antes da entrevista coletiva desta quinta-feira, Fábio já havia se pronunciado em suas redes sociais. “Eu fiz o que tinha que ser feito. Estava de coração aberto, minha família também. Agradeço meu administrador, esposa, filhos, todos fizeram o sacrifício para o Cruzeiro voltar a ser referência. Não só dentro de campo, com conquistas, respeito, mas também fora, com planejamento, credibilidade. Que o torcedor cada vez mais tenha orgulho. Foi até pouco o que fiz pelo que o Cruzeiro já fez em nossas vidas. Agora o importante é focar para dentro de campo a gente possa alcançar esse êxito”, complementou o goleiro.
Titular desde 2005, o goleiro já ganhou 12 títulos – contando a sua primeira passagem pelo clube, em 2000: sete Campeonatos Mineiros, três Copas do Brasil e dois Campeonatos Brasileiros.
Com tanto prestígio no clube, Fábio também comentou a administração desastrosa do Cruzeiro durante a gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá. Sem citar nomes, afirmou que “os poderes estavam em lugares errados”.
“Muitas situações de falta de comando, de falta de responsabilidade de todos que estavam aqui naquele momento. A gente teve o pior resultado possível no fim da temporada que foi o rebaixamento para a Segunda Divisão. Dentro de campo, não tivemos a consistência devida, o futebol devido para a grandeza do nosso clube”, disse.
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