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Com mais de 15 mil no Morumbi, Brasil evolui, mas perde dos Barbarians no rúgbi

20/11/2019

Diante de 15.352 torcedores no Estádio do Morumbi, em São Paulo, o Brasil perdeu para os Barbarians por 47 a 22, na noite desta quarta-feira, em uma partida amistosa de rúgbi contra a seleção que reúne os melhores jogadores do mundo. O resultado mostrou uma evolução da equipe nacional em relação ao último adversário deste porte, os All Blacks Maori, no ano passado.

Na ocasião, o Brasil não tinha feito nenhum try (jogada que garante maior pontuação na modalidade) contra a equipe da Nova Zelândia. Antes da partida contra os Barbarians, isso foi conversado no vestiário e a promessa de fazer um try não só foi cumprida como foi feita três vezes. “Não é qualquer equipe que faz try nos Barbarians”, afirmou Lucas Duque, o Tanque, de 35 anos, que se despediu da seleção de 15.

Ele foi homenageado pelos companheiros de equipe e ovacionado pela torcida no estádio. Após uma longa trajetória na seleção, desde 2005, ele se aposenta do time. “Acho que ainda não caiu a ficha. Fizemos nosso jogo, a torcida incentivou e teve até faixa para mim. Minha estreia foi contra o Paraguai e a despedida contra os Barbarians. Foi uma bela carreira”, disse.

Seu irmão Moisés, que é mais novo, vai continuar representando a família Duque na seleção. Ele brinca que agora vai carregar o cajado do irmão, mas lembra que ainda tem muitos anos pela frente. “Agora sou o mais velho do grupo. É uma honra para mim, vou jogar por uma geração inteira”, explicou o atleta de 30 anos.

Apesar da derrota, os jogadores do Brasil saíram felizes de campo por terem conseguido colocar os experiente Barbarians em dificuldade em muitos momentos da partida. Os tries dos Tupis foram marcados por Maranhão, Monstro e Felipe Cunha. Os outros pontos foram em chutes Josh Reeves.

“Valeu demais. Estamos muito orgulhosos da partida que fizemos. Colocamos eles em alguns momentos em situações complicadas, nos divertimos e eles também se divertiram. Acho que isso foi importante”, comentou Moisés, que agora vai aproveitar as férias para descansar e se preparar para 2020, quando o Brasil disputará mais uma edição do Campeonato de Rúgbi das Américas.

Autor: Paulo Favero
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