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Confiança do empresário do Comércio sobe 6,6% em setembro

29/10/2019
Confiança do empresário do Comércio sobe 6,6% em setembro

Apesar de nos últimos meses os empresários de Maceió terem demonstrado certo ceticismo quanto ao desempenho da economia, a pesquisa do Instituto Fecomércio AL, realizada em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) subiu 6,6% em setembro, na variação mensal. 

Isso reflete um bom resultado das vendas do mês de agosto, de acordo com o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Felippe Rocha. Ele relembra que segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, veiculada pelo IBGE, em agosto o volume de venda subiu 0,6% em relação a julho, mesmo que na variação anual as vendas tenham caído 2,8% para o mesmo período.

“O aumento das vendas na variação mensal e os preparativos e treinamentos de novas equipes para o final do ano já dão sinais positivos na contratação de colaboradores. Em setembro, os dados mostram que o Comércio obteve saldo líquido positivo, 330 postos de trabalhos formais criados”, observa Felippe. Em sua análise, ainda que o setor tenha, entre janeiro e setembro, demitido mais do que contratado, apresentando saldo líquido negativo de -1.706 postos de trabalho, esta movimentação na reta final do ano traz perspectiva de recuperação.

Dos 330 postos de trabalho criados em setembro, 119 foram para vendedor do comércio varejista, com salário médio de admissão de R$ 1.027,43. Assistente de vendas e promotor de vendas empataram em segundo lugar nas ocupações, tendo cada um gerado 34 postos líquidos gerados. “Percebe-se que a maioria dos postos criados são correlatas a atividades diretas de atendimento ao cliente, demonstrando que os empresários se preparam e já andam treinando suas equipes para o fim do ano”, reforça.

CONFIANÇA

Em termos do desempenho do mês, o subindicador de confiança numa perspectiva de curtíssimo aponta aumento de 9,6%, sendo puxado pelas condições atuais da economia, que apresentaram elevação de 14,9%. Em termos de curto prazo, o que equivale até o fim do ano, a confiança se elevou 4,5%, puxado pela expectativa de melhora da economia brasileira, que cresceu 6,5%.

Aumento também foi registrado no subindicador de investimentos dos empresários do comércio, com alta de 6,7%. Para o economista, essa elevação é reflexo de uma alta de 11,5% nas contratações e de um aumento de 5,8% no investimento das empresas. Estes dados reforçam a expectativa de melhora nas vendas e de aumento de contratações até o final do ano.

Relatório completo disponibilizado no site do Instituto Fecomércio AL.