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Briga por paternidade de escola militar gera polêmica em Palmeira
A ideia do presidente Jair Bolsonaro em implantar no país escolas militares vem causando repercussão desde que os governadores do Nordeste recusaram a oferta (com exceção do Ceará) e os prefeitos passaram a ser a bola da vez para receber o “prêmio” do governo federal para a construção dessas escolas nos municípios brasileiros Os recursos para a construção desse modelo de escola gira em torno de R$1 milhão para cada unidade e atraiu muitos gestores.
Em Palmeira dos Índios, a pedido de eleitores e simpatizantes da causa bolsonarista, a vereadora Ana Adelaide França (MDB) fez uma indicação na Câmara Municipal prefeito Júlio César (PSB) reivindicando a adesão do município à proposta do governo federal.
Porém o requerimento da vereadora virou um verdadeiro cabo de guerra, porque o presidente do PSL em Palmeira dos Índios, Flavio Targino absorveu pra si a paternidade da escola militar, dando um chega pra lá na vereadora, que é do partido de Renan Filho que não aderiu ao programa bolsonarista.
Após isso, nas redes sociais a “mãe” e o “pai” da escola militar palmeirense começaram a se digladiar para tentar convencer ao povo de quem é o autor (a) da ideia, que ainda não se tem certeza de que será construída ou não em Palmeira dos Índios.
Em entrevista à imprensa Flávio Targino afirmou que a escola militar só chegará ao município graças a sua intervenção e a do presidente estadual do PSL Flávio Moreno. O dirigente estadual do PSL recentemente promoveu um encontro partidário em Palmeira dos Índios, que ficou notório, porque cobriram o crucifixo de Cristo com a bandeira do Partido.
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