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Em nota, Conmebol rebate acusações de Messi: ‘É inaceitável’
As críticas e acusações de Lionel Messi foram rebatidas pela Conmebol, na noite deste sábado, horas após a vitória da Argentina sobre o Chile, na disputa pelo terceiro lugar da Copa América, na Arena Corinthians, em São Paulo. Para a entidade responsável por gerir o futebol sul-americano, as declarações do atacante argentino são “inaceitáveis”.
“É inaceitável que, em função de incidentes próprios da competição, que contou com 12 seleções em igualdade de condições, se lancem acusações infundadas que faltam com a verdade e põem em discussão a integridade da Copa América”, rebateu a Conmebol, em comunicado.
A entidade se refere às declarações feitas por Messi na zona mista, após o triunfo da Argentina. O atacante foi expulso de campo ainda no primeiro tempo por conta de um desentendimento com o zagueiro Medel. Revoltado, o jogador argentino não participou da cerimônia de premiação, em que seus companheiros receberam a medalha de bronze.
“Um cartão amarelo resolveria. O que disse na vez passada (depois do jogo com o Brasil) talvez tenha servido para agora. Não fui à premiação porque nós não temos que ser parte desta corrupção. Nos faltaram com respeito durante toda esta Copa. Não nos deixaram chegar na final”, afirmou Messi, referindo-se também à arbitragem do jogo contra o Brasil, na semifinal (o craque reclamou de dois pênaltis não marcados a favor da Argentina e questionou a isenção do VAR naquela partida).
A Conmebol repreendeu o jogador. “No futebol às vezes se ganha e às vezes se perde, e um pilar fundamental do fair play é aceitar os resultados com lealdade e respeito. O mesmo ocorre para as decisões arbitrais, que são humanas e sempre serão perfectíveis”, apontou a entidade.
A Conmebol não indicou se vai abrir procedimento de investigação contra o jogador, o que poderia render punição a Messi nas competições organizadas pela entidade – em 2020, haverá nova edição da Copa América, com sede conjunta entre Argentina e Colômbia.
“Tais acusações representam uma falta de respeito à competição, a todos os futebolistas participantes e às centenas de profissionais da Conmebol, instituição que desde 2016 vem trabalhando incansavelmente pela transparência, profissionalização e desenvolvimento do futebol sul-americano”, registrou a Conmebol.
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