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Bolsas de NY fecham sem sinal único, com comércio EUA-China e Trump em foco
As bolsas de Nova York mantiveram ganhos durante boa parte do pregão, mas perderam fôlego nas horas finais e terminaram a quarta-feira, 26, sem sinal único. Declarações otimistas sobre o comércio com a China do secretário de Tesouro americano, Steven Mnuchin, ajudaram o humor, porém a sinalização do presidente Donald Trump de que pode haver processos antitruste contra gigantes do setor de tecnologia frearam os ganhos, com o setor de serviços de comunicação em queda.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,04%, em 26.536,82 pontos, o Nasdaq avançou 0,32%, a 7.909,97 pontos, e o S&P 500 teve baixa de 0,12%, a 2.913,78 pontos.
Mnuchin afirmou que o acordo entre EUA e China está “cerca de 90% completo”, durante entrevista à CNBC. Embora não tenha se comprometido com o sucesso da empreitada, o secretário do Tesouro mostrou uma postura otimista sobre o tema, no dia em que o presidente Donald Trump embarcou para o Japão, onde se reunirá no fim desta semana com o presidente chinês, Xi Jinping. A sinalização de Mnuchin apoiou o apetite por risco.
Ações do setor de energia também foram apoiadas pela força do petróleo, que subiu diante do recuo nos estoques dos EUA na última semana. Chesapeake Energy fechou em alta de 4,37%, ConocoPhillips subiu 4,99% e Chevron, 0,23%.
Por outro lado, Facebook caiu 0,62% e Alphabet (Google) cedeu 0,67%, após Trump sugerir em entrevista à Fox Business que pode haver processos antitruste contra gigante do setor. Ainda em relação ao Facebook, o Instagram, que faz parte do grupo, informou que introduzirá anúncios em sua página de sugestões (“explore page”) nos próximos meses.
Segundo a FactSet, a perspectiva para os balanços dos EUA tem se tornado progressivamente pior, o que sugere um cenário mais desafiador para investidores no segundo semestre. As companhias que formam o S&P 500 devem registrar queda de 2,6% no segundo trimestre e de 0,3% no terceiro trimestre em seus lucros, sempre na comparação com iguais intervalos de 2018. Os preços das ações nem sempre acompanham os resultados corporativos, mas a piora na perspectiva deles pode representar pressão sobre o mercado acionário mais adiante. Com informações da Dow Jones Newswires
Autor: Gabriel Bueno da Costa
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