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Marcelo Cabo fala sobre formação do elenco para Série A e metas de 2019: “Sem loucuras agora”

17/12/2018
Marcelo Cabo fala sobre formação do elenco para Série A e metas de 2019: “Sem loucuras agora”

A montagem do elenco do CSA para 2019 é uma das coisas que mais chamam atenção do torcedor azulino nesse momento. Em entrevista à Rádio Globo, o técnico Marcelo Cabo falou sobre a formação do time que vai brigar pelo título alagoano e o que deve mudar para a Série A. O treinador relevou ainda as principais metas para próxima temporada.

Cabo chegou ao CSA em fevereiro desse ano. Em um ano de trabalho, conquistou o título alagoano – após dez anos de jejum –, e conseguiu o acesso à Série A. Confira alguns trechos da entrevista.

Experiência importa

– Esse ano, para Série B, a gente trouxe jogadores com experiência, como é o caso do Edinho, do Walter, Juan, Neto Berola e Ferrugem. E é pela mesma diretriz que a gente vai se formar para Série A. Já foi falado em reunião, a gente vai fazer um grupo onde tenha a possibilidade de trazer quatro, cinco, ou até seis jogadores daqueles que a gente entende que tem rodagem de Série A, mas isso depois. Não adianta fazer loucuras agora.

Seguindo os exemplos

– Fizemos um perfil das equipes que foram emergentes e que tiveram sucesso, como é o caso da Chapecoense e do Ceará. A gente olhou muito para o modelo dessas equipes para ir ao mercado contratar. A Chapecoense é o grande exemplo para quem sobe, é um time que nunca caiu. Eu conheço a Chape bem, acompanhei o crescimento deles. E foi numa gestão racional e dando um passo de cada vez que eles chegaram à Libertadores e à Sul-Americana. A gente tem eles como espelho.

Como o Marcelo vai ajudar o CSA em 2019?

– Eu tenho algumas experiências na Série A. Em 2011, eu fui auxiliar o Jorginho no Figueirense e a gente terminou no sétimo lugar e quase foi à Libertadores. Foi um grande exemplo de projeto e de execução. Em 2013, na Ponte Preta, fizemos o segundo turno da Série A. No Atlético-GO fomos à Série A. E o profissional cresce com as conquistas e com os fracassos, e vou levar essas experiências para o meu trabalho no próximo ano.

Pode sonhar com a Libertadores?

– A expectativa é a permanência. Eu procuro viver dentro da realidade dentro dos meus 20 anos de treinador, dentro do que vivi e do que já passei. Acho que a grande meta do CSA em 2019 é só a permanência na Série A. Quando cheguei em fevereiro, a meta do clube era de chegar à Série A em cinco anos. Foi o projeto que me passaram. Eles queriam ganhar o título alagoano, que não ganhavam há 10 anos, enquanto que o rival ia para o tetracampeonato… E a meta era manter o time na Série B. Batemos todas as metas e ainda conseguimos o acesso. A gente precisa sonhar.