Alagoas
Cresce o número de reeducandos empregados em Alagoas
Qualificar profissionalmente os reeducandos, inserindo-os no mercado de trabalho é uma diretiva do Governo do Estado que cresce cada vez. Além de garantir o sustento de centenas de famílias e dos bons valores transmitidos na sociedade, a iniciativa reduz a criminalidade.
Nesta semana, mais postos de trabalho para egressos do sistema prisional foram criados. As Secretarias da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) firmaram uma parceria para empregar dez custodiados de forma imediata e outros quinze posteriormente.
Este é o 34º convênio em execução em Alagoas, inserindo aproximadamente 700 custodiados no mercado de trabalho. Na Seplag, os apenados atuarão como assistente administrativo, pedreiro, serviços gerais, eletricista e técnico em refrigeração. Todos passaram por qualificações ofertadas pela Seris.
O chefe de Gabinete da Seris, Éder Correia, lembra que o apoio dos órgãos do Estado é essencial para consolidar a política de reintegração social. “O trabalho contribui para que o custodiado não volte a delinquir. Assim, as parcerias são necessárias para dar continuidade aos bons resultados já alcançados”, disse.
“Com o convênio, a Seplag passa a trabalhar com a Seris no intuito de contribuir com a reinserção dos reeducandos na sociedade. É uma parceria importante, pois incentiva a convivência dos egressos com os demais servidores da pasta, quebrando paradigmas sociais e proporcionando qualificação profissional. Sem dúvidas, essa iniciativa gerará bons frutos”, pontua o titular da Seplag, Fabrício Marques Santos.
A chefe do setor de Reintegração Social da Seris, agente penitenciária Shirley Araújo, explica que os reeducandos dos convênios passam por um processo seletivo criterioso e são acompanhados por uma equipe multidisciplinar. Esse fator impacta positivamente, com índice de reincidência criminal inferior a 2%.
“Ainda há preconceito social com aqueles que passaram pelo cárcere, mas com os convênios quebramos barreiras. Muitas pessoas ainda não conhecem o trabalho de reintegração social, mas superamos desafios diariamente para provar que os custodiados merecem uma segunda chance”, diz Araújo.
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