Geral
Samu amplia número de médicos e enfermeiros em resgates e transferências aéreas
Para qualificar e ampliar o número de profissionais que atuam no Serviço Aeromédico em Alagoas, fazendo resgates e transferências aéreas, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deu início ao Curso de Operador em Suporte Médico, exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Para isso, nesta quinta-feira (25), a partir das 7h30, os médicos e enfermeiros que passarão a integrar o grupo de socorristas aéreos, passarão por um treinamento prático, no Hangar de Manau, localizado no bairro da Forene, em Maceió.
O treinamento será um complemento às aulas teóricas, que acontecem desde a terça-feira (23), no Núcleo de Educação Permanente (NEP), localizado na Central do Samu de Maceió, no bairro Farol. Durante as aulas teóricas os futuros socorristas aéreos estão conhecendo como funciona o Serviço Aeromédico, onde um helicóptero Falcão 05 é tripulado por um piloto, um médico, um enfermeiro, além de um tripulante operacional do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL).
Desde 2010 a equipe do Serviço Aeromédico já salvou a vida de 1.379 pessoas, sendo 170 atendimentos realizados em 2017. De acordo com o major Dárbio Alvim, supervisor do Samu, atualmente, em Alagoas, a equipe é formada por 14 integrantes, entre médicos e enfermeiros, e ao final do curso o Estado passa a contar com 41 profissionais de saúde em Maceió e Arapiraca.
“Com essa capacitação teremos ainda mais profissionais à disposição para prestar o atendimento pré-hospitalar de excelência e ágil feito pelo Samu Aeromédico em todo o Estado. Como será o caso dos médicos e enfermeiros de Arapiraca, que também estão presentes, para o caso de uma possível expansão do serviço para ocorrências de resgate no município e região”, disse o supervisor.
O curso terá duração de seis dias e está sendo ministrado pelos instrutores da Chefia Aérea Especial de Segurança Pública (CAESP). Segundo o major do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas e subcomandante da CAESP, Diego Mendonça, na parte prática os socorristas do Samu serão treinados para aumentar a segurança de voo.
“O Falcão 05 é um helicóptero muito seguro, mas, para que não ocorram acidentes, todos da tripulação devem saber como se portar quando a aeronave for acionada. Com isso, os riscos que possam existir serão minimizados, como a aproximação da aeronave, embarque e desembarque, tanto com helicóptero no solo, como parado no ar”, explicou, ao acrescentar que, durante a parte prática, os profissionais do Samu terão noções básicas de rapel, de espaços aéreos, e treinamento aquático e sobrevivência na mata.
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