Cidades

Prefeito exonera servidores comissionados e contratados de Boca da Mata, AL

07/10/2017
Prefeito exonera servidores comissionados e contratados de Boca da Mata, AL
Prefeito utilizou as redes sociais para anunciar exonerações em Boca da Mata (Foto: Reprodução/Facebook)

Prefeito utilizou as redes sociais para anunciar exonerações em Boca da Mata (Foto: Reprodução/Facebook)

O prefeito de Boca da Mata, Gustavo Feijó (PMDB), exonerou todos os servidores comissionados, contratados e com função gratificada do município. A crise financeira enfrentada pelas prefeituras é apontada como o principal motivo.

Feijó fez o anúncio na quinta-feira (6), por meio de um comunicado publicado em sua página oficial no Facebook.

“Essa medida tem o objetivo, acima de tudo, de honrar os salários de servidores efetivos e fornecedores da Prefeitura, além de diminuir as despesas administrativas do município, em virtude da arrecadação e repasses”, explica o prefeito no texto.

Ainda segundo ele, o corte nas despesas busca garantir a manutenção dos serviços básicos à população.

“Estamos trabalhando arduamente para normalizar a situação e, na medida em que os investimentos forem realizados, poderemos contar novamente com a colaboração dos servidores comissionados e contratados”, conclui Feijó.

Crise

A falta de verbas nos municípios, provocada pela crise financeira e pela queda nos repasses de verbas do Governo Federal, tem feito com que muitos prefeitos tomem atitudes semelhantes.

Na terça (3), a prefeita de Belém, Paula Santa Rosa (PSDB), assinou decreto exonerando 30 funcionários e cortando salários. Em setembro, também utilizando as redes sociais, Areski Damara de Omena, o Kil Freitas (PMDB), demitiu os servidores comissionados e cancelou contratos da prefeitura de União dos Palmares.

Nesta sexta (6) prefeitos de outros municípios do interior de Alagoas previram, durante reunião na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), que irão demitir vários comissionados até o fim deste ano. O orçamento para o ano que vem também deve ficar mais curto, com o anúncio de corte de verbas feito pelo governo Temer.