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Julgamento de manutenção da prisão do prefeito de Maribondo é suspenso

05/09/2017
Julgamento de manutenção da prisão do prefeito de Maribondo é suspenso

O julgamento do pedido de manutenção da prisão preventiva contra o prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedrosa (PSB), preso em junho deste ano por agredir a esposa e a sogra, que teve início nesta terça-feira (5) no Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), foi suspenso.

O motivo foi o pedido de vistas do juiz convocado Maurílio da Silva Ferraz. De acordo com o TJ, o processo retornará ao Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas na próxima terça-feira (12).

A prisão do prefeito aconteceu depois que o presidente do Tribunal, Otávio Leão Praxedes, acatou o pedido de um delegado da Polícia Civil. A defesa dele afirmou que a agressão foi um ato de legítima defesa.

Nesta terça, o relator, desembargador João Luiz Azevedo Lessa, votou para manter a prisão e receber a denúncia contra o gestor municipal, pelos crimes de lesão corporal contra sua esposa por duas vezes, e lesão corporal e ameaça contra a sogra.

O voto do relator já foi acompanhado pelos desembargadores Elisabeth Carvalho, Fábio Bittencourt, Paulo Lima e Pedro Augusto Mendonça.

Nesta terça, desembargadores também decidirão se recebem a denúncia oferecida pelo Ministério Público, que acusa o prefeito de lesão corporal contra sua esposa por duas vezes, e lesão corporal e ameaça contra a sogra.

A denúncia que pede a condenação do prefeito pode acarretar na perda de qualquer cargo público.

No mês passado, Pedrosa teve o pedido de habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão do prefeito já havia sido mantida pelo Tribunal de Justiça de Alagoas após a defesa alegar ausência de provas.

Na época da prisão, moradores da cidade fizeram uma série de manifestações. Em uma mobilização pelas ruas, muitos saíram vestidos de preto e carregando cartazes e faixas protestando contra a prisão do gestor. Em outra reivindicação, dias depois, a BR-316 foi bloqueada por cerca de 150 manifestantes.

O município ficou mais de 20 dias sem um gestor, até o vice, Serginho Marques (PRPB), ser nomeado pela Câmara de Vereadores.