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Aos 42 anos, goleiro Max, ex-Botafogo, tem morte cerebral confirmada

26/07/2017
Aos 42 anos, goleiro Max, ex-Botafogo, tem morte cerebral confirmada
Marx foi revelado nas categorias de base da Portuguesa da Ilha (Foto: agencia futebol interior)

Marx foi revelado nas categorias de base da Portuguesa da Ilha (Foto: agencia futebol interior)

Foi confirmada na tarde desta quarta-feira, 26, a morte encefálica do ex-goleiro do Botafogo, Maxlei dos Santos Luzia, o Max, de 42 anos. A informação foi confirmada pelo neurocirurgião Haroldo Chagas – responsável pelo acompanhamento do ex-jogador – e pela família dele. Max foi submetido a testes neurológicos no Hospital da Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, assim como nesta terça-feira, e não respondeu aos estímulos, o que atestou a morte cerebral.

Max foi internado com um edema cerebral há aproximadamente 20 dias. Ele foi vítima de um assalto chegando com a sua família em casa. Quatro bandidos armados jogaram o carro em cima do ex-goleiro e tudo terminou em um grave acidente em que ele, a princípio, tinha quebrado apenas a mão. Poucos dias depois, de acordo com a esposa, ele apresentava confusão mental e chegou a ter uma convulsão.

Mesmo com a morte cerebral confirmada, os médicos não sabem apontar a causa exata que tirou a vida de Max. Há uma possibilidade que a batida de carro seja apenas uma coincidência com uma doença rara e autoimune. A família já comunicou que irá entrar com os pedidos para doar os órgãos do jogador.

Revelado nas categorias de base da Portuguesa da Ilha, Max passou por grandes clubes do futebol brasileiro, mas boa parte da sua carreira aconteceu no Botafogo, onde foi campeão Carioca e da Taça Guanabara em 2006 e da Taça Rio em 2007. Jogou também no Bangu, Friburguense, América-RJ, Vila Nova, Itumbiara, Vila Nova, Joinville, Boa Esporte e Gama. Em Santa Catarina fez parte do grupo que levantou a taça da Série C em 2011.