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Membros da Coordenadoria da Infância e Juventude se reúnem com representantes de abrigos
Entidades de acolhimento de menores de todo o estado de Alagoas participaram de uma reunião, nesta sexta-feira (7), com representantes da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij), da Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas (CGJ), para debater demandas das instituições e algumas metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A reunião foi conduzida pela juíza Laila Kerckhoff no auditório da CGJ.
Na ocasião foram discutidos questões levantadas pelos abrigos, metas propostas pelo CNJ, como a emissão do CPF de todas as crianças em abrigos. Os membros da coordenadoria passaram orientações sobre a atuação das entidades em suas cidades, o reordenamento institucional e acolhimento de criança em Comarca diferente da que ela reside.
Para Celina França, coordenadora da casa do menor São Miguel Arcanjo, localizado em Santana do Ipanema, os encontros são fundamentais para entender os pontos em comum entre as instituições. “Nós falamos das nossas expectativas, dos nossos anseios e também percebemos que não estamos sozinhos com essas demandas, que tem pessoas em outros municípios lutando pela mesma causa. Assim, me sinto mais forte e confiante”, comentou.
Laila Kerckhoff, juíza auxiliar da corregedoria e membro da Ceij, destacou a importância da colaboração dos abrigos para o cumprimento da Meta 4 do CNJ, que tem por objetivo promover a unificação dos dados, até o dia 31 de junho deste ano, a fim de combater a multiplicidade das informações no Cadastro Nacional de Adoção.
“É necessário que vocês nos repassem as informações sobre as crianças que já possuem as documentações e também as que não possuem, para que possamos providenciar junto a Receita Federal”, explicou.
Sônia Thomazi Ivanoff, coordenadora de abrigos da Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas), e Gilmar Rocha, diretor de planejamento e finanças do órgão, enfatizaram a importância de firmar parcerias visando o melhor acolhimento às crianças.
“Às vezes, recebemos crianças que não possuem nem a Certidão de Nascimento, então essas ações promovida pelo Judiciário nos auxiliam nessa questão. Toda ajuda e parceria é sempre bem-vinda, já que nossas crianças vão à escola, ao médico, têm atividades externas e, sem documentos, não conseguimos prestar esses serviços”, enfatizou Sônia Ivanoff.
Além da juíza participaram da reunião o secretário da Ceij, José Hamilton Ramos de Azevedo, assistente social, Milena Ferro, psicóloga, Camila Loiola.
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