Cidades

Jorge de Altinho será a grande atração na abertura do São João de Palmeira dos Índios

29/04/2017
Jorge de Altinho será a grande atração na abertura do São João de Palmeira dos Índios
 Jorge de Altinho: uma das atrações da programação do São João de Palmeira dos Índios (Foto: Letras)


Jorge de Altinho: uma das atrações da programação do São João de Palmeira dos Índios (Foto: Letras)

O cantor Jorge de Altinho será a grande atração da abertura das festividades juninas em Palmeira dos Índios, que acontecerá de 12 a 24, na Praça da Independência. O prefeito Júlio Cezar confirmou, durante entrevista a uma emissora de rádio, neste sábado, 29, que o São João voltará a ser um dos mais animados do Estado e também terá como destaque a presença da banda Baby Som, além de concurso de quadrilhas.

Júlio Cezar reafirmou que, apesar das dificuldades financeiras encontradas ao assumir a gestão, está tentando devolver ao palmeirense a alegria de poder brincar e se divertir nas festas mais tradicionais do Estado, como foi o caso do Carnaval, que estava praticamente esquecido na cidade. Da mesma forma, lembrou que a Paixão de Cristo foi realizada, na Semana Santa, com os requintes das peças teatrais do passado, que também não eram registrados há muito tempo em Palmeira dos Índios.

E, agora, o São João vai voltar a ser um dos mais importantes do Agreste alagoano, atraindo moradores das cidades vizinhas, proporcionando trabalho e renda para o palmeirense e divisas para a cidade.

JORGE DE ALTINHO – Nascido Jorge Assis de Assunção, em Olinda-PE. Nos anos 70, criou o grupo musical The Big Boys, logo depois uma pequena orquestra de frevos e por fim um conjunto de chorinho, chamado Cavaco & Viola. Separado apenas por 30 quilômetros de Caruaru, considerado um dos maiores caldeirões culturais do Brasil, conviveu com violeiros, aboiadores, coquistas, sanfoneiros, leitores de cordel, emboladores, além dos artesanatos de palha, couro e barro, do mestre Vitalino, despertou interesse pela música regional, manancial para suas músicas e fonte de permanente inspiração.

Seu primeiro disco foi gravado em 1980, pela Emi-Odeon, com 12 músicas de sua autoria. O sucesso surgiria em 1982, quando gravou o segundo álbum, o antológico disco do chapéu. Em 1983, lançou o disco Canto Livre. Como tinha formação musical filarmônica e ouvindo a orquestra do maestro Camarão, de Caruaru, resolveu resgatar a cultura interiorana que são as filarmônicas que geralmente se apresentam nas festas das igrejas interioranas acompanhando procissões e eventos cívicos. Adicionou o sax, o piston e trombone, a sanfona, triângulo e zabumba, instrumentos básicos que compõem a música nordestina, sendo o pioneiro em introduzir os metais no forró.