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Na Tailândia, elefanta mutilada faz hidroterapia para voltar a andar

05/01/2017
Na Tailândia, elefanta mutilada faz hidroterapia para voltar a andar

A Tailândia experimenta um tratamento revolucionário, usando uma piscina, para que uma pequena elefanta que perdeu parte da pata volte a aprender a caminhar.

“Fah jam” (“Céu Claro”) foi encontrada ferida, depois de cair em uma armadilha perto de um povoado em outubro passado.

“Perdeu 12 centímetros da pata esquerda”, disse o veterinário Padet Siridumrong, que trabalha na clínica onde o animal está sendo atendido, na província de Chonburi (leste).

O objetivo do tratamento é fortalecer muscularmente sua extremidade amputada para que possa caminhar normalmente.

Bebê elefante é supervisionado durante sessão de hidroterapia em clínica veterinária (Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP)

Bebê elefante é supervisionado durante sessão de hidroterapia em clínica veterinária (Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP)

Ela ainda se desloca lentamente e de maneira titubeante e deve ser carregada por vários funcionários da clínica para ser colocada no caminhão, ou na piscina.

“É a segunda vez que recebe tratamento de hidroterapia. Ainda está um pouco nervosa e tem medo de água”, acrescenta o médico, enquanto “Céu Claro” se agita para todo lado.

Essa órfã estava em condições muito ruins quando foi recebida pelos funcionários do zoológico da região. Muito cedo separada da mãe, a pequena tinha carência de leite.

“Nós lhe demos esse nome (Céu Claro) para que tivesse sorte”, explicou o diretor do zoológico, Kampon Tansacha.

Os elefantes são considerados um orgulho nacional na Tailândia, o primeiro país a abrir uma clínica para paquidermes.

Os elefantes selvagens são cada vez mais raros no território por causa do comércio de marfim e dos danos a seu hábitat. Restam apenas 2.500 elefantes selvagens e outros 4.000 domésticos. A maioria é usada para passeios com turistas.

 Filhote é o primeiro a receber tratamento em clínica da Tailândia (Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP)

Filhote é o primeiro a receber tratamento em clínica da Tailândia (Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP)