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Brasil envia aeronaves e militares ao Chile para ajudar no combate aos incêndios

30/01/2017
Brasil envia aeronaves e militares ao Chile para ajudar no combate aos incêndios

O ministério da Defesa informou nesta segunda-feira (30) que o governo brasileirou enviou neste fim de semana ao Chile aeronaves modelo C-130 Hércules e 28 militares para ajudar o país a combater os incêndios florestais registrados desde as últimas semanas, considerados os piores da história do Chile.

Na última quinta (26), a presidente chilena, Michelle Bachelet, já havia decretado estado de emergência e pedido ajuda a outros países.

Ao todo, segundo a Defesa, 11 pessoas morreram em razão dos 110 incêndios e 374 mil hectares foram destruídos pelo fogo.

Homem cobre o rosto por causa de fumaça de incêndio florestal na cidade chilena de Penco. (Foto: Juan Gonzalez/Reuters)

Homem cobre o rosto por causa de fumaça de incêndio florestal na cidade chilena de Penco. (Foto: Juan Gonzalez/Reuters)

Após Bachelet pedir ajuda internacional, o presidente Michel Temer informou, em mensagem publicada no Twitter, ter determinado às autoridades brasileiras que ajudassem o país a combater os incêndios.

Segundo o Ministério da Defesa, uma das aeronaves enviadas ao Chile utiliza um sistema chamado Maffs. Esse sistema é composto por cinco tanques de água. Dois tubos projetam-se pela porta traseira do avião e, a uma altitude média de cerca de 46 metros de altura despejam água sobre as áreas previamente determinadas.

A outra aeronave, informou o governo brasileiro, transportou os materiais necessários, entre os quais compressor, piscinas para abastecer a aeronave com água e equipamentos de manutenção.

Incêndio atinge região do Chile (Foto: Esteban Félix/AP)

Incêndio atinge região do Chile (Foto: Esteban Félix/AP)

Imóveis destruídos

 

Segundo a agência EFE, pelo menos mil imóveis foram arrasados pelo fogo entre a noite de quarta (25) e a madrugada desta quinta (26) na cidade de Santa Olga, na regiã de Maule, uma das mais atingidas pelos incêndios florestais.

Ainda de acordo com a agência internacional, relatórios iniciais das autoridades locais indicam que entre 6 mil e 7 mil pessoas perderam as casas onde moravam.