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Sesi orienta empresas na gestão de saúde e segurança industrial

15/12/2016
Sesi orienta empresas na gestão de saúde e segurança industrial
O empresário Luis Carlos, dono de uma famosa camisaria em Alagoas, lembra o problema que enfrentou por não observar as normas técnicas no processo de fabricação das peças de roupa em sua empresa. “Acabei gastando muito dinheiro para me ajustar às Normas Regulamentadoras”, lamenta ‘Lula’.
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Mas, agora, os micro e pequenos empresários alagoanos não precisam investir muito alto para adaptarem suas linhas de produção ao que está na lei. O Serviço Social da Indústria (Sesi) oferece aos empreendedores o serviço de Gestão de Segurança e Saúde para a Indústria que, a partir de 2017, terá subsídios do programa Sebraetec, em parceria com o Sebrae. “Espero que, com essas ações, eu consiga me adequar e otimizar meu processo”, destacou Lula.
 
O portfólio de serviços do Sesi foi apresentado nessa terça-feira, 13, a empresários do setor de Vestuário e Confecções, e nessa quarta, 14, ao setor Gráfico, durante reuniões na Casa da Indústria Napoleão Barbosa. 
 
Ao aderirem, as empresas recebem a visita um consultor, que elabora um diagnóstico e um plano de ação específicos para cada empresa. Também serão disponibilizados pelo Sesi um sistema on-line, treinamentos e capacitações, gestão de absenteísmo e laudo de monitoramento ambiental.
 
O objetivo é que, ao final, as micro e pequenas empresas assessoradas atendam aos requisitos legais estabelecidos nas Normas Regulamentadoras (NRs) e e-Social,  apontando melhorias a serem realizadas no processo produtivo e da organização do trabalho. O Sesi disponibiliza informações sobre o programa por meio do telefone (82) 3021.7374.
 
Procompi –  Durante as reuniões, o Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Sebrae Nacional, apresentou ao empresariado um projeto voltado para a área de uniformes. O piloto atenderá a 25 empresas, buscando soluções em tecnologia e inovação.
 
“O objetivo é aprimorar a gestão e adequar as pequenas indústrias de fardamento aos critérios estabelecidos pelas normas técnicas e socioambientais. Enfim, o programa vai ampliar a competitividade do setor, dando condições de conquistar novos mercados”, disse o empresário Francisco Acioli, presidente do Sindivest/AL.
 
O presidente do Sindicato da Indústria Gráfica do Estado de Alagoas, Floriano Alves, disse que o Procompi, que já beneficiou empresas do setor, foi um “marco”. “Empresas que nem oficializadas eram, se tornaram competitivas no mercado. Meu conselho é que aquele que tiver oportunidade de participar do programa, o faça”, afirma.