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Corpo de Arthur Maia é sepultado em Maceió sob aplausos e homenagens
Foi sepultado neste domingo (4) o corpo do jogador alagoano Arthur Maia, que morreu na queda do avião que levava a equipe da Chapecoense para um jogo na Colômbia. O sepultamento aconteceu no início da noite, sob aplausos e canto de “vamos, vamos, Chape” (veja no vídeo acima).
O jogador saiu ainda criança de Alagoas para jogar nas categorias de base de Salvador. Era jogador do Vitória e estava emprestado para a Chapecoense. Ele foi um dos 71 mortos no acidente aéreo. “Foi embora um pedaço de mim”, disse a mãe, Katia Maia.
O corpo de Arthur Maia chegou a Alagoas por volta das 12h25 (horário local) no Aeroporto Zumbi dos Palmares. De lá, seguiu em cortejo pelas principais vias de Maceió até o local do velório e sepultamento, no Campo Santo Parque das Flores, no bairro do Tabuleiro do Martins.
O pai dele, Roberto Maia, falou que a chegada do corpo foi um momento muito difícil para a família.
“A gente está acostumado a recebê-lo no aeroporto para curtir as férias aqui, e de repente vai buscar dentro do caixão. É terrível. Mas vamos buscar forças com fé em Deus para superar esse momento”.
Ele ainda falou da solidariedade que as famílias das vítimas vêm recebendo do mundo todo, e da homenagem no estádio Atanasio Girardot, em Medellín.
“A gente vê o que a Colômbia fez e diz assim ‘a humanidade tem jeito’. Inclusive, para o nosso país ficou um exemplo sensacional e tomara que esse exemplo siga realmente. Não pare por aí”, disse Roberto Maia.
No momento do sepultamento, diversas flores foram depositadas sobre o caixão. O tio Cristiano Oliveira fez um discuro em homenagem ao jogador. “Arthur era o tipo que pessoa que está diminuindo no mundo, um sonhador. Ele nos mostrou que é possível ser digno e crescer sem pisar em ninguém. Vamos nos manter unidos porque ele iria querer a família unida”.
Lembranças de amigos e parentes
Durante o velório, diversos amigos e parentes de Arthur Maia lembraram os momentos que passaram com ele.
Orlando Júnior, auxiliar-técnico do CSA que em 2014 trabalhou no América de Natal e trabalhou com Arthur nesta época,disse que ele “era um grande atleta, mas acima de acima de tudo um homem. O futebol brasileiro perde um cidadão que podia acrescentar muito para o futebol”.
Cristiano Oliveira, tio do jogador, afirma que ele era muito querido. “Ele progrediu, mas nunca esqueceu das pessoas da infância. Ele estava em um momento maravilhoso da carreira dele e morreu fazendo o que mais gostava, que era o futebol”, disse.
O cortejo com o corpo do jogador começou sob aplausos. Por onde passava, outras homenagens eram feitas à memória dele. Na passarela do Canaã, próximo ao local do sepultamento, algumas pessoas com faixas verdes soltaram bolas de sopro nas cores verde e branca quando os veículos passaram.
Cortejo com corpo de Arthur Maia, jogador que estava no voo da Chapecoense, segue pelas principais vias de Maceió (Foto: Carolina Sanches/G1)
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