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Servidores da Saúde em Arapiraca realizam protesto em razão de demissões ilegais

16/11/2016
Servidores da Saúde em Arapiraca realizam protesto em razão de demissões ilegais

Servidores da área da Saúde de Arapiraca demitidos após as eleições deste ano, realizaram na manhã desta quarta-feira (16) uma manifestação de protesto. O ato foi realizado em frente ao Fórum no bairro Santa Edwvirgem e reuniu cerca de 124 servidores. De acordo com  o sindicalista, Anselmo dos Santos, que preside o Sindicato dos Servidores Metropolitanos do Agreste de Alagoas,  representando os agentes de saúde de Arapiraca no dia 27 de outubro foram demitidos 24 agentes de Saúde e no dia 1º de novembro o sindicato entrou com uma representação junto ao Ministério Publico solicitando o retorno desses trabalhadores.

As reinvindicações seguem a legislação eleitoral que proíbe demissões três meses antes da eleição e até o fim do mandato. Após as demissões os servidores foram surpreendidos no dia 09 de novembro com mais 100 demissões de agentes. Foi anexado a primeira representação os documentos com o caso  das ultimas demissões  para a audiência desta quarta-feira (09) com o promotor Alberto Tenório, promotor da Justiça eleitoral. O sindicato tentará através da Justiça o retorno dos trabalhadores. Além dos demitidos da classe que o sindicato representa, foi informado se incluem nas demissões.  

As demissões, segundo o presidente do sindicato, foram comunicadas verbalmente pelos superiores dos servidores, muitas delas sendo por telefone. Não foi assinado nenhum documento, tornando o fato não oficializado. Há trabalhadores treinados com mais de cinco, seis e oito anos de trabalho que prestavam serviços a comunidade. “São trabalhadores que acompanhavam até 150 famílias, incluindo gestantes, hipertensos, idosos, diabéticos,  crianças, os grupos específicos e as vacinações da população foram comprometidos com a decisão do poder municipal”, explicou.

Segundo o sindicalista, o Governo Federal envia todos os meses um recurso o valor de R$ 1.014,00 para cada  servidor e o município entra com o restante que soma R$ 1.300,00 brutos. O valor que o município entra é a menor parte e uma das afirmações das demissões é a dificuldades financeiras e essa medida foi por contenção de despesas, afirma Anselmo. O Sindicado afirma que vai fiscalizar os repasses do Governo Federal.