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Pokémon Go é ‘fábrica de cadáveres’, diz bispo italiano que quer proibir jogo
O bispo da cidade italiana de Noto, na Sicília, monsenhor Antonio Stagliano, ameaçou apresentar uma denúncia formal contra Pokémon Go, que classificou como uma “fábrica de cadáveres ambulantes”, informou nesta quinta-feira (18) a imprensa do país.
O religioso disse que tem prontas uma série de “ações legais” para que o jogo, que se tornou um fenômeno mundial, seja proibido. O game de realidade aumentada foi lançado pela primeira vez em 6 de julho – no Brasil, em 3 de agosto – e se converteu rapidamente em uma das maiores sensações do ano.
Mas o passatempo recebeu uma chuva de críticas em todo o mundo porque pede ao usuário, entre outros dados, o acesso à sua conta no Google e informações de localização.
‘Totalitario’
O diretor de cinema americano Oliver Stone condenou duramente o jogo no fim de julho. Para ele, o aplicativo fomenta uma forma de “totalitarismo” por ter um alto “nível de intrusão” na intimidade das pessoas.
Stagliano já havia se pronunciado contra Pokémon Go, ao afirmar que o game cria uma forte dependência entre seus usuários e “aliena milhares e milhares de jovens”. O religioso ainda comparou o jogo ao “sistema totalitário nazista”.
Conhecido pelos meios de comunicação italianos, o bispo de Noto já havia se destacado por interpretar durante uma missa canções de Noemi e Mengoli, dois cantores de rock famosos na Itália.
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