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Alagoas apresenta redução de fumantes acima de 18 anos

10/08/2016
Alagoas apresenta redução de fumantes acima de 18 anos
Para Vetrúcia, não pode existir somente a cultura de medicação e ressaltou a importância do tratamento comportamental. (Foto: Ascom/IZP)

Para Vetrúcia, não pode existir somente a cultura de medicação e ressaltou a importância do tratamento comportamental. (Foto: Ascom/IZP)

Apesar da redução do percentual de fumantes acima de 18 anos, em Alagoas, a coordenadora Estadual do Combate ao Fumo, Vetrúcia Teixeira, ainda considera o número elevado. No primeiro semestre do ano passado, 7,2% foi o percentual. Em 2016, reduziu para 7%. A coordenadora foi a convidada do programa Espaço Livre desta quarta-feira (10).

 

Segundo Vetrúcia, o trabalho de divulgação precisa ser muito intensificado. “Se for considerar o total da população alagoana acima de 18 anos, 7% ainda é um grande número. Quando existe o maior investimento, o resultado é maior. Mesmo com a atual redução, o controle de tabagismo já foi muito mais presente do que é hoje. Política de tabagismo tem começo, meio e fim. É uma força tarefa. Por exemplo, prepara a criança e o jovem para não chegar a provar. Se não ocorre isso, no futuro terá a mesma estatística. Serão sempre os mesmos valores investidos”, destacou Vetrúcia.

 

A coordenadora destacou que as pessoas próximas aos fumantes não devem criticar por não conseguir abandonar o vício. “Nunca diga ao fumante que ele não tem força de vontade. Por vezes quando criticado, já usa discursos para autodefesa, entretanto, no íntimo, o fumante tem vontade de parar. Também não devem ser padronizados os casos de dependentes que conseguiram largar o cigarro. A dependência é química e psicológica. Como exemplo, associa o cigarro ao uso do computador ou a bebida de café”, ressaltou a coordenadora.

 

Para Vetrúcia, não pode existir somente a cultura de medicação e ressaltou a importância do tratamento comportamental. “Nós estamos em uma cultura muito ligada ao medicamento. Tem problema, toma remédio. O apoio medicamentoso é um trabalho com a farmácia do Estado. Existem municípios que recebem remédios, porém não realizam o trabalho cognitivo comportamental. Distribui o popular adesivo. Estamos na tentativa de capacita-los para a metodologia correta”.