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Técnico mais pobre da Eurocopa ganha salário de Série B do Brasileirão
Comandar uma seleção que disputa a Eurocopa dá muito prestígio e direito a um salário de fazer saltar os olhos, certo? Para a maioria dos treinadores, sim… Mas não para Anghel Iordanescu, técnico de 66 anos da seleção da Romênia.
Mentor do time que encara a França, nesta sexta-feira, no Stade de France, na abertura da Euro-2016, Iordanescu ganha o menor salário entre todos os comandantes da competição da Uefa: 120 mil euros (R$ 460 mil) por ano, segundo a Finance Football.
Ou seja, só R$ 38,3 mil por mês, o que é equivalente a um salário de treinador médio na Série B do Campeonato Brasileiro, por exemplo.
Para se ter uma ideia da “pobreza” do romeno, ele fatura quase 42 vezes menos do que o treinador mais bem pago da Euro, o inglês Roy Hodgson, que abocanha 5 milhões de euros (R$ 19,1 milhões) por ano. Logo, R$ 1,5 milhão por mês.
Se comparado a Didier Deschamps, treinador que será seu adversário na sexta-feira, a diferença também é brutal, já que o francês leva para casa 2 milhões de euros (R$ 7,7 milhões) por ano, ou R$ 641,7 mil por mês – esse sim um salário de Série A do Brasileirão, por exemplo.
Já o técnico da Albânia, o também “pobretão” italiano Gianni de Biasi ganha 280 mil euros (R$ 1,07 milhão) por ano, ou R$ 89,1 mil por mês. Ainda assim, mais que o dobro que o romeno.
Iordanescu só ganha mais que o comandante da Rússia, Leonid Slutsky, mas por um motivo: como também é técnico do CSKA, atual campeão russo, Slutsky treina a seleção nacional na “camaradagem” – leia-se de graça.
Apesar do salário pequeno, Iordanescu vem fazendo bom trabalho à frente da Romênia. Durante as eliminatórias, sua seleção sofreu apenas dois gols e foi disparada a melhor defesa entre todas as equipes, classificando-se na vice-liderança do grupo F.
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