Cidades
Polo de Marechal Deodoro se consolida com diversificação de cadeias produtivas
Um levantamento realizado nesta quinta-feira (02) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) aponta que o Estado de Alagoas tem 53 empresas em processo de prospecção e 17 em instalação. Na prática os números mostram que o Novo Prodesin (Programa de Desenvolvimento Integrado) tem posicionado o Estado em uma frente competitiva para o setor industrial.
Em visita ao Polo Multifabril José Aprígio Vilela, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Lima, se reuniu com membros da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Marechal Deodoro (Assedi-MD) para discutir o cenário econômico e traçar metas conjuntas entre a iniciativa privada e o Governo do Estado.
“O Estado exerce o papel de atrair novos empreendimentos, mas principalmente de manter as indústrias de base fortalecidas. Pensando nisso nós regulamentamos recentemente a migração das empresas já instaladas para o Novo Prodesin. Um mecanismo eficaz para garantir desonerações que em contrapartida geram emprego e renda para população, além de que essas indústrias de base, já implantadas, são responsáveis pela atração de novos empreendimentos”, explicou o secretário, se referindo às indústrias satélites que se instalam para fornecer insumos às gigantes Portobello e Braskem.
Com 24 empresas instaladas, o Polo Multifabril José Aprígio Vilela está na rota de produção de importantes cadeias produtivas da economia alagoana. Nele, estão instaladas indústrias da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico e da Cerâmica, além de empreendimentos estratégicos, como a ZTT, especializada na fabricação de cabos de fibra ótica.
Após a reunião com os empresários, que aconteceu nesta quarta-feira (01), em Marechal Deodoro, o secretário Helder Lima seguiu para Braskem, onde conheceu as instalações da indústria que garante a Alagoas o posto de maior produtor de PVC da América Latina.
O levantamento sobre os índices de prospecção e instalação através da nova política fiscal do Estado revelou ainda que do total de indústrias em negociação, 14 são do setor químico plástico e 4 do cerâmico.
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